26 de maio de 2009

Acabei de ler e indico...


Um lugar no Mundo...BÉLGICA





Ai dos que se contentam com pouco”.
Henri Michaux
A Bélgica localiza-se no caminho entre a França, Alemanha, Luxemburgo e Holanda. É um país encantador, com bonitos museus, bons restaurantes ealegres cafés localizados em praças de arquitetura rica e imponente.Este pequeno país tem muita história, arte, gastronomia e arquitetura tanto quanto seus grandes vizinhos.





É o país da cerveja (dizem haver uma diferente para cada dia do ano), dabatata frita e do chocolate.Sua capital, Bruxelas, tem ares cosmopolita, com muitos empreendimentos e prédios modernos. Há alguns anos, refletindo a predisposição do povo belgapara a mudança, arrojo e abertura para a Europa e o mundo, Bruxelas assumiuo papel de Centro da União Européia.É na Bélgica também que se encontra Bruges, uma cidade muito antiga do século IX, que ainda conserva um ar medieval. Há quem diga que é uma das cidades mais bonita da Europa.


22 de maio de 2009

IDADE DE SER FELIZ



Existe somente uma idade para a gente ser feliz
somente uma época na vida de que cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-los
a despeito de todas as dificuldade e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente
pode criar e recriar a vida
à nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo novo, de novo e de novo,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa...
Autoria Desconhecida

21 de maio de 2009

DO FUNDO DO BAÚ....EU CONTO ESSA HISTÓRIA.



Semana Santa de 2006....Eu, Amandinha, Amandão e Luciana.

Lugar: Ilha de Maiandeua, um paraíso conhecido por Algodoal.

É bom voltar ao tempo....

Muitas, muitas saudades desse dia.

19 de maio de 2009

VOVÔ QUERIDO....


A morte não é tudo. Não é o final. Eu apenas passei para a sala seguinte. Nada aconteceu. Tudo permanece exatamente como foi. Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos permanece intocada, imutável.
O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos. Chame-me pelo antigo apelido familiar. Fale de mim da maneira que sempre fez. Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor. Ria como sempre fizemos das piadas que desfrutamos juntos. Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim.
Deixe que o meu nome seja uma palavra comum em casa, como foi. Faça com que seja falado sem esforço, sem fantasma ou sombra. A vida continua a ter o significado que sempre teve. Existe uma continuidade absoluta e inquebrável.
O que é esta morte senão um acidente desprezível? Porque ficarei esquecido se estiver fora do alcance da visão? Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo, bem próximo, na outra esquina. Está tudo bem!"
Pai de 11 filhos, 21 netos e 4 bisnetos....nunca esqueceremos do que foi, e ficará em nossa lembrança todos os momentos maravilhosos que passamos juntos.

14 de maio de 2009

UM LUGAR NO MUNDO....TAILÂNDIA










“Tudo dá certo no final, se não deu certo é porque ainda não é o final”
Provérbio Tailandês

A Tailândia é um país maravilhoso, fascinante, exótico com uma cultura milenar riquíssima. É repleto de praias e ilhas paradisíacas, paisagens exuberantes, templos budistas dourados, monges de robes laranjas a cada esquina e bonitas pessoas de olhos rasgados e sorridentes.Podemos dizer que a Tailândia é o céu e o inferno. Nos templos e palácios com budas de jade e ouro, a fé se impõe sobre a curiosidade. Até os turistas ateus silenciam. Nas ruas e nos mercados é alucinante a profusão de cores, cheiros e temperos. Frutas vermelhas do “dragão” e da “cobra”, melancias de polpa amarela e outras frutas exóticas são vendidas como orquídeas raras por camelôs em ruas poluídas ou nos salões impecáveis dos hotéis cinco estrelas.














Assim é a Tailândia. Uma mistura de profano e sagrado, riqueza e pobreza, moderno e antigo.Sua capital Bangcoc é impressionante, cheia de paradoxos e surpresas. Também está no Guiness, como recorde de maior nome de lugar no mundo. No idioma tailandês, Bangcoc é uma palavra de 152 letras:
Krungthepmahanakhonamornratanakosinmahintarayutthayamahadilokpopno-paratanarajthaniburiromudomrajniwesmahasatarnamornpimarnavatarsatitsakattiyavisa-nukamprasit, que significa “Cidade dos anjos, grande cidade dos imortais”.




13 de maio de 2009

É ASSIM QUE EU GOSTO DE SER



Ah, como é bom gostar de quem gosta da gente...
E de quem gosta de gente...
É bom saber gostar... Saber que alguém gosta da gente também... Faz bem a alma!
Se gosto, gosto... Se não, não gosto e pronto. Sem meias palavras... Sem mais ou menos.
É tudo ou nada.
Gosto de tudo ou nada!
E saber das coisas? Gosto também.
Quero saber de tudo.
Do samba, do rock, do fank, do jaz... Canção. Gosto de todas.
Sou do bolero... Gosto mais...
Dançar com o bem amado... mão suada, rosto colado, corpos ardentes, tesão de repente!
Livro, poesia, som, imagem... Sonho, fantasia...
Gosto tanto!
Vida... amor... tesão... razão também. Por que não?
Esquecer do real? Não... Vivo com ele, esqueço não!
Gosto da vida que levo... É a mesma que levo para aqueles que eu gosto.
Comigo guardo também o jeito de cada um daqueles que amo. Guardo no coração!
O meu coração é feito assim... Carrego tudo...
As muitas vidas que fazem parte da minha... Quero que façam parte de mim.
Gosto do bem, das coisas que dão água na boca... Daquelas que fazem estremecer, das que dão um frio na barriga e, às vezes, até metem medo, mas se empurrar a gente para frente gosto também.
Voltar eu não gosto! É perda de tempo. Não embala sonhos, atrasa a realidade. Não, não tem graça. A gente já sabe como foi. Não saber como será é que é o bonde da história, e, deixar passar esse bonde, nem pensar.
O que eu gosto mesmo é de dar a volta por cima. Nem sempre fácil, nem sempre do jeito que eu quero ou posso, mas sempre melhor do que ficar olhando para trás.
O presente não pode ser o passado nem o futuro, somente o elo de ligação entre o que foi e o que será.
É assim que eu sou.
É assim que eu gosto de ser.

12 de maio de 2009

Maria Mariana - “Deus quer o homem no leme” - Eu à adorava nos anos 90...Achei essa entrevista com ela na revista Época e resolvi postar...


Aos 19 anos, a carioca Maria Mariana tornou-se um ícone da década de 90. Seu livro Confissões de adolescente, lançado em 1992, vendeu 200 mil cópias, virou peça de teatro e tornou-se um memorável seriado de televisão. Aos 36 anos, distante da fama e mãe de quatro filhos, a escritora, atriz e filha do cineasta Domingos de Oliveira lança Confissões de mãe (Editora Agir), um livro nada rebelde, recheado de ideias que vão irritar as feministas. Nesta entrevista, realizada em Macaé, no Estado do Rio de Janeiro, onde mora hoje, ela defende as mães que deixam de trabalhar para cuidar de seus filhos. “Amamento há nove anos seguidos”, afirma. Com a mesma expressão serena que as pessoas se acostumaram a ver na série de televisão, a escritora diz ser contra o aborto e afirma que as mulheres deprimidas depois do parto são as que passaram a gravidez comprando roupinhas para o bebê.

ENTREVISTA - MARIA MARIANA

QUEM É Maria Mariana Plonczynski de Oliveira, 36 anos, escritora, autora, diretora e atriz. Filha do cineasta Domingos de Oliveira. Mãe de quatro filhos, casada, mora em Macaé, no Estado do Rio de Janeiro O QUE FEZFicou famosa ao escrever Confissões de adolescente, que virou peça de teatro e seriado da TV Cultura na década de 90O QUE PUBLICOUConfissões de adolescente (Ed. Relume Dumará), Confissões de mãe (Ed. Agir)
ÉPOCA – O que a adolescente dos anos 90 e a mãe de quatro filhos têm em comum? Maria Mariana – Mudei muito, mas algumas coisas ficaram. Acredito que uma delas seja a criatividade no dia a dia. Eu sei fazer de um limão uma limonada. Tenho sempre um coelho na cartola, um assunto engraçado numa hora chata, uma forma de tornar aconchegante um ambiente ou uma situação difícil. Isso vem também do fato de eu adorar ser mãe. Mas a maternidade está em baixa.
ÉPOCA – Por que você diz isso? Maria – O valor de ser mãe não está sendo levado em conta. Sinto isso há quase dez anos, desde que eu decidi parar todas as minhas atividades para ter filhos e cuidar deles. A pressão foi inimaginável e veio de todos os lados. Da família, dos amigos, de quem mal me conhecia. Muita gente me perguntou se eu estava deprimida ou tinha síndrome de pânico. Meu pai também custou a entender. Eu era bem-sucedida, e largar a fama é um absurdo para as pessoas. Se alguém saiu da mídia por vontade própria, é porque tem algum problema grave. A verdade é que eu só descobri o que é trabalhar depois de ser mãe! Ser mãe é um trabalho social, o maior deles. É um esforço para garantir a criação de indivíduos de valor, mentalmente sadios, que contribuam para o bem geral. Pessoas equilibradas, educadas, que consigam se manter. Quando pequeno, o filho precisa de atenção especial e exclusiva. É nesse período que se formam a base do que ele será, o caráter, os valores. Depois, é difícil consertar.
ÉPOCA – Como foi sair de uma vida badalada no Rio para uma cidade pequena? Maria – Eu trabalhava como roteirista, sempre amparada pela sombra do sucesso de Confissões de adolescente, mas alguma coisa não estava fechando. Tive um primeiro casamento, dos 20 aos 23 anos, que não deu certo. Depois fui morar sozinha e tinha a impressão de que a vida se movia em círculos. Ao mesmo tempo, sempre tive a obsessão de ter filhos. Quando meus pais se separaram, eu estava com 7 anos e passei a viver com meu pai. Era filha única, muito madura, lia Dostoiévski e estava sempre cercada por amigos intelectuais dele. Mas eu sonhava com uma enorme mesa de família com aquela macarronada no domingo. Eu queria mudar de degrau, mudar de história. No meio disso tudo, conheci o André, meu marido. Um mês depois, estava grávida. Todos os meus filhos foram planejados. A primeira, Clara, foi de cesariana, o que foi uma decepção para mim. Os outros foram de parto normal.
ÉPOCA – No livro, você diz que mulheres que não conseguem o parto normal estão “envolvidas com pequenas questões de ego”. Explique. Maria – Respeito a história da maternidade de cada mulher. Mas, depois que tive o parto normal, vi que é uma vivência fundamental. Se a mulher parir naturalmente, será uma mãe melhor. Todos falam do nascimento do bebê, mas esquecem que a mãe também nasce naquela hora. A mulher também tem de estar focada na amamentação.
“Apanhar cueca suja que o marido deixa no chão é um aprendizado de paciência e dedicação “
ÉPOCA – A maioria das mulheres não está preocupada em amamentar? Maria – Muitas não estão. Amamentar não é um detalhe, é para a mãe que merece. É importante e simplifica a vida. Vejo muitas mulheres com preocupações estéticas, se o peito vai cair, se vai ficar alguma cicatriz se o peito rachar. Aí o leite não vem. Amamento há nove anos seguidos. Só desmamo um quando engravido do outro. Minha caçula, de 2 anos, ainda mama. Existe a realidade de cada um, mas é preciso elevar a consciência sobre o que fazemos. Há mulheres que passam nove meses no shopping, comprando roupinhas, aí depois marcam a cesárea e pronto. Acabou o processo. Aí sabe o que acontece? Elas têm depressão pós-parto.
ÉPOCA – Você não teme ser repreendida pelas feministas? Maria – Não acredito na igualdade entre homens e mulheres. Todos merecem respeito, espaço. Mas o homem tem uma função no mundo e a mulher tem outra. São habilidades diferentes. Penso nesta imagem: homem e mulher estão no mesmo barco, no mesmo mar. Há ondas, tempestades, maremotos. Alguém precisa estar com o leme na mão. Os dois, não dá. Deus preparou o homem para estar com o leme na mão. Porque ele é mais forte, tem raciocínio mais frio. A mulher tem mais capacidade de olhar em volta, ver o todo e desenvolver a sensibilidade para aconselhar. A mulher pode dirigir tudo, mas o lugar dela não é com o leme.
ÉPOCA – Mas você não valoriza a emancipação da mulher? Maria – Valorizo. Teve seu momento, foi fundamental para abrir espaços, possibilidades. Mas as necessidades hoje são outras. Precisamos unir a geração de nossas avós com a de nossas mães para chegar a um equilíbrio feminino. Eu não sou dona da verdade. Não à toa, fiz meu livro como um diálogo entre mim e minha filha. Quero dizer às jovens do mundo de hoje que existe uma pressão para que elas sejam autossuficientes profissionalmente, sejam mulher e homem ao mesmo tempo, como se fosse a única forma de realização. Para isso, elas têm de desenvolver agressividade, frieza – sentimentos que não têm a ver com o que é ser mãe. O valor básico da maternidade é cuidar do outro, doar, servir. Nada a ver com o mundo competitivo. Maternidade é tirar seu ego do centro.
ÉPOCA – O que pensa sobre o casamento? Maria – Casamento é um degrau que a pessoa tem para caminhar para a frente. Quem opta por ficar sozinho não desenvolve aprendizados que o casamento dá. Apanhar cueca suja que o marido deixa no chão é um aprendizado de paciência e dedicação. As pessoas pensam em união apenas como o espaço da alegria, do conforto. Casamento é embate, negociação e paciência. É preciso insistir e vencer. Saber que não se muda o outro. É preciso mudar a nós mesmos.

UM NOVO TEMPO...POR UM MUNDO MELHOR...


Novo Tempo
Ivan Lins


No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança
No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigosDe todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça

8 de maio de 2009

DESABAFO


Sabe que ontem eu fui para o trabalho mais cedo devido a greve de ônibus. Nossa que vida é essa do trabalhador que depende de ônibus para se locomover. Ontem foi um caos porque trabalho em um lado de Belém de difícil acesso, poucas linhas de ônibus e muita gente, muita gente mesmo que precisam deles. Povo sofre!
Esse breve comentário serviu apenas para enfatizar o quanto precisa ser difícil pra gente dar valor. E ontem tendo que passar por todo esse sufoco para chegar ao trabalho e depois sair dele, lembrei-me de coisas que pra mim eram tão normais e simples e hoje queria poder voltar no tempo para revive-las. Por exemplo, morar em Tucuruí minha infância e adolescência.
Ir andando para a escola, mas tendo que desfrutar todos os dias daquela paisagem linda, Meu Deus o que era aquela cidade! Matar aula e ir para debaixo da ponte do Onze para tomar banho de rio....falar besteira, namoricar os meninos, ir para as festinhas “americanas” que rolavam nas garagens das casas, o primeiro beijo, o clube, os amigos que passaram....
Foi isso que passou em minha cabeça enquanto lutava para pegar uma Vam.....e senti sim, uma saudade imensa daquilo que era simples e comum pra mim....valhe muito a pena lembrar!

Bom fim de semana à todos!!!

Obs: a fotinho postada é o lago de Tucuruí.

Mãe do João, Mãe da Maria...FELIZ DIA DAS MÃES!



5 de maio de 2009

AINDA O AMOR

Ainda o amor

Nos dias que vivemos, muito se ouve falar a respeito do amor. Suspiram os jovens por sua chegada, idealizando cores suaves e delicados tons.

Alguns o confundem com as paixões violentas e degradantes e, por isso mesmo, afirmam que o amor acaba.

Entretanto, o amor já foi definido pelos Espíritos do Bem como o mais sublime dos sentimentos. Reveste-se de tranquilidade e confere paz a quem o vivencia.

Não é produto de momentos, mas construção laboriosa e paciente de dias que se multiplicam na escalada do tempo.

Narra o famoso escritor inglês Charles Dickens que dois recém-casados viviam modestamente. Dividiam as dificuldades e sustentavam-se na afeição pura e profunda que devotavam um ao outro.

Não possuíam senão o indispensável, mas cada um era portador de uma herança particular.

O jovem recebera como legado de família um relógio de bolso, que guardava com zelo. Na verdade não podia utilizá-lo por não ter uma corrente apropriada.

A esposa recebera da própria natureza uma herança maravilhosa: uma linda cabeleira. Cabelos longos, sedosos, fartos, que encantavam.

Mantinha-os sempre soltos, embora seu desejo fosse adquirir um grande e lindo pente que vira em uma vitrina, em certa oportunidade, para os prender no alto da cabeça, deixando que as mechas, caprichosas, bailassem até os ombros.

Transcorria o tempo e ambos acalentavam o seu desejo, sem ousar expor ao outro, desde que o dinheiro que entrava era todo direcionado para as necessidades básicas.

Em certa noite de Natal, estando ambos face a face, cada um estendeu ao outro, quase que ao mesmo tempo, um delicado embrulho.

Ela insistiu e ele abriu o seu primeiro. Um estranho sorriso bailou nos lábios do jovem. A esposa acabara de lhe dar a corrente para o relógio.

Segurando a preciosidade entre os dedos, foi a vez dele pedir a ela que abrisse o pacote que ele lhe dera.

Trêmula e emocionada, a esposa logo deteve em suas mãos o enorme pente para prender os seus cabelos, enquanto lágrimas significativas lhe rolavam pelas faces.

Olharam-se ambos e, profundamente emocionados descobriram que ele vendera o relógio para comprar o pente e ela vendera os cabelos para comprar a corrente do relógio.

Ante a surpresa, deram-se conta do quanto se amavam.

* * *

O amor não é somente um meio, é o fim essencial da vida.

Toda expressão de afeto propicia a renovação do entusiasmo, da qualidade de vida, de metas felizes em relação ao futuro.

* * *

O amor tem a capacidade de estimular o organismo e de lhe oferecer reações imunológicas, que proporcionam resistência para as células, que assim combatem as enfermidades invasoras.

O amor levanta as energias alquebradas e é essencial para a preservação da vida.

Eis porque ninguém consegue viver sem amor, em maior ou menor expressão.

Redação do Momento Espírita com base em conto de Charles Dickens, e no cap. 13
do livro Momentos enriquecedores, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 05.05.2009.

4 de maio de 2009

"Seja forte! Não como uma onda que tudo destrói, mas como uma rocha que tudo suporta." Tudo é possível...



Versos Simples

(Chimarruts)

Sabe já faz tempo que eu queria te falar,

Das coisas que trago no peito.

Saudade, já não sei se a palavra certa para usar,

Ainda lembro do seu jeito.

Não te trago ouro,Porque ele não entra no céu,

E nenhuma riqueza deste mundo.

Não te trago flores,

Porque elas secam e caem ao chão.

Te trago os meus versos simples,

Mas que fiz de coração.

" Não vamos e nem temos que desistir, desistir de nós, somente de nós..."