30 de julho de 2009

Love's In The Air!


Será?!!?!?!

Quero dedicar esse dia de hoje à mim!!!!

Não podia ser diferente...porque tudo que acontece de bom na minha vida são méritos meus!!!

Hoje estou muito feliz...por que descobri que ainda posso ser tudo o que eu quero ser...

Meu nome é MULHER....


Meu Nome é Mulher!!!


No princípio eu era a Eva

Nascida para a felicidade de Adão

E meu paraíso tornou-se trevas

Porque ousei libertação.


Mais tarde fui Maria, meu pecado redimiria

Dando à luz aquele que traria a salvação

Mas isso não bastaria

Para eu encontrar perdão.


Passei a ser Amélia, a mulher de verdade

Para a sociedade

Não tinha a menor vaidade

Mas sonhava com a igualdade.


Muito tempo depois decidi:

Não dá mais!

Quero minha dignidade

Tenho meus ideais!

Hoje não sou só esposa ou filha

Sou pai, mãe, arrimo de família

Sou Caminhoneira , taxista, piloto de avião,

Policial feminina, operária em construção.


Ao mundo peço licença, para atuar onde quiser

Meu sobrenome é Competência

O meu nome é Mulher!!!!


(Autor Desconhecido)

29 de julho de 2009

É essa doença que vamos combater, e vamos vencer!

Linfoma de Hodgkin

A Doença, ou Linfoma de Hodgkin, é uma forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, um conjunto composto por órgãos, tecidos que produzem células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem estas células através do corpo.
Um breve conceito do que descobrimos em minha mãe na quinta - feira passada (23/07). Já estamos na luta contra esse câncer e estamos todos muito confiantes porque minha mãe é forte e guerreira!
Quem me conhece, peço que orem muito por ela.

Só amor não basta...


Pesquisa com mais de dois mil casais revela o que leva os as relações ao fracasso



Claudia Jordão



Romeu e Julieta não foram os únicos a crer que o amor era capaz de mover montanhas, sobreviver às diferenças e passar incólume pelas adversidades. No auge da paixão, essas sensações são comuns a todos os amantes. Mas esse poderoso sentimento não tem sido suficiente para garantir casamentos bem-sucedidos e duradouros. Com o tempo e a rotina, as divergências vêm à tona e nem sempre os casais estão preparados para lidar com os percalços. É o que revela o estudo "O que o amor tem a ver com isso?", da Universidade Nacional da Austrália, divulgado na semana passada. Durante seis anos, os pesquisadores australianos observaram a rotina de 2.482 casais - casados de papel passado ou que moravam juntos. Descobriram qual o perfil de relação com maiores perspectivas de sucesso, as de maior probabilidade de fracasso e elencaram uma série de variáveis que sabotam as relações.
Mais da metade dos casais monitorados terminou a relação durante o período da pesquisa. Em geral, homens e mulheres de baixa renda e casais em que o marido está desempregado são os modelos de casamento que mais fracassam. "Isso ocorre por causa do alto nível de stress", analisa a cientista social Rebecca Kippen, técnica do Instituto de Pesquisa Social e Demográfica da Austrália. "Na ponta inversa, casais da mesma idade e com projeto de família semelhante, que pode ou não incluir filhos, têm mais chance de manter o casamento."






O TEMPO E A RELAÇÃO


MATURIDADE


A taxa de separação entre homens de até 30 anos é de 19,8% (para mulheres nessa faixa etária é de 17,6%). Esses índices caem para 5% entre as pessoas com mais de 50


FAST-FOOD


18% dos casais terminam antes de completar cinco anos de casamento. Relacionamentos com mais de 20 anos têm índice de separação de 4%


REPETECO


A taxa de divórcio entre casais que experimentam o matrimônio pela primeira vez é de 10%. No segundo casamento, o índice sobe para 15% entre os homens e 17% entre as mulheres


ENSAIO


Casais que não dividiram o teto antes do matrimônio registram índice de divórcio de 7%. Quem morou junto antes de oficializar a relação se separa em 15% dos casos
O estudo traz outros dados interessantes. Quanto maior a diferença de idade, maior a probabilidade de divórcio - a taxa de separação é de 9,5% entre casais com até quatro anos de diferença de idade. Quando a distância etária sobe para nove anos, o índice passa para 16,8%. A pesquisa coloca em xeque princípios da homogamia, a principal teoria sobre os relacionamentos a dois. Esta tese sustenta que homem e mulher se unem pelas semelhanças e não pelas diferenças.


Porém, segundo a pesquisa, discrepâncias no nível educacional não interferem muito no sucesso do casamento. Se ambos possuem nível superior ou apenas um tem graduação, o percentual de separações é o mesmo, em torno de 11%.


Outra conclusão é que a religião ajuda a manter o relacionamento. Quando nem o homem nem a mulher são religiosos, a taxa de separação é de 13,6%. Se apenas um é, o índice cai dois pontos percentuais. E, se ambos professam sua fé, a taxa de divórcio diminui para 8,1%.



ESTILO DE VIDA

BRINDE


Pessoas que não bebem ou tomam, no máximo, dois drinques por noite registram uma taxa de separação de 8,9%. Entre os que costumam beber três doses ou mais, o índice sobe para 12% para os homens e 15% para as mulheres. Quando a mulher bebe mais do que o homem, é de 14%.


CHAMINÉ


A taxa de separação é menor em casais não fumantes (7,8%). E maior quando ele fuma e ela não (17,4%)


CRENÇA


No caso de pessoas que não dão importância para a prática religiosa, o índice de separação é de 12% entre os homens e 13% entre mulheres. Casais que valorizam a religião têm taxa de divórcio de 8,1%


CANUDO


9% das pessoas com pelo menos um diploma universitário se separam. A taxa de divórcio sobe para 11% no caso de quem não tem curso superior.

Fonte: Revista Isto É - Julho/2009

22 de julho de 2009

Parabéns!!


Hoje não podia deixar de homenagiar minha grande amiga Silbene...

Amiga de coração no qual amo muito.

Já vivemos muitas coisas bacanas...momentos inesquecíveis.



Amiga eu desejo tudo de melhor para você e sua linda família.



Te amooooooooooooooo!!!!!!!!!!

Câncer de Mama




21 de julho de 2009

Contra a dor, use palavrão...Já viu isso?


Falar palavrão quando se sente dor pode aliviá-la. É a conclusão de um estudo da Escola de Psicologia da Universidade de Keele, na Inglaterra. Voluntários foram submetidos a dores e tinham de xingar alguém ou alguma coisa. Em outra etapa da pesquisa, eles podiam berrar qualquer palavra que não fosse um palavrão. Na fase do xingamento, suportaram 40 segundos a mais de dor. Os cientistas acreditam que xingar provoca duas respostas no organismo: uma emocional e outra física.
Fonte: Revista Isto É 22/07/09

20 de julho de 2009

17 de julho de 2009

Pôr - do - Sol


Pôr - do - Sol na Saudosa Maloca.


Para finalizar a semana...


nos jornais, as notícias foram bem violentas. Espero que o final de semana seja tranquilo para todos.




Fugir meu bem
Pra ser feliz
Só no pólo sul
Não vou mudar
Do meu país
Nem vestir azul...
Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom...

16 de julho de 2009

DO FUNDO DO BAÚ....EU CONTO ESSA HISTÓRIA.


Hoje resolvi homenagear meu amigo arpleutico Nauto Enderson. Esse dia marca uma de todas as sextas - feiras em que enchíamos a cara no Copa 70 para prestigiar nosso amigo e cantor Agnaldo.

Esse momento também marca um dos milhares de virex que Nauto e companhia faziam durante a noite toda.


Nautinho, com você ninguém pode meu amigo.


Amizade, Alegria, Arte, Álcool e Anarquia.


MORTE - Para os céticos, a morte compreende o cessar da consciência, exatamente quando o cérebro deixa de executar suas funcionalidades. Se porventura houvesse um espírito independente do corpo, como pregam muitas perspectivas espiritualistas, o cérebro humano seria um órgão inútil. No entanto, sabemos que o mesmo é o responsável por controlar quase todos os mecanismos de funcionamento do nosso organismo, como a fala, o pensamento, o paladar, a audição, os movimentos etc. A partir dessa constatação, fica difícil crer na possibilidade de vida após morte, pois se evidencia o "ato de existir" associado à matéria de maneira inseparável.
Pois bem, será esse o sentido de nossas vidas? Tenho medo da morte...
Tenho medo dela aparecer naquele momento em que você vai no ônibus, pensando na vida, no que você pretende fazer nos próximos dias, e de repente...acaba!
Tenho medo de morrer sem estar com um grande amor...medo de morrer sozinha, sem ter alguém para lembrar de mim com forma de amor, e sentir saudade do meu cheiro, do meu aconchego. Credo, isso nunca! (risos)
Tenho medo de passar despercebida pela vida, sem espectativas. Tipo : ‘quero que meus filhos dêem continuidade para aquilo que eu comecei a criar, por que eu os dei o sentido da vida.”

Estive pensando na morte, de que não podemos deixar para amanhã o que sentimos vontade de dizer ou de fazer no agora, por que a qualquer momento se pode morrer. Imagina eu sair de casa sem dizer aos meus filhos que eu os amo??? Se eu morro no caminho?

Que papo estranho...mas não posso fugir dele. Sair sem se despedir? Se você vai ali na esquina tem que se despedir, por que não se sabe se volta.

Temos que dizer “eu te amo”, temos que pedir por favor, pedir desculpas, dizer obrigada (o), lutar pela jsutiça, não sentir ódio, pedir perdão, perdoar, meditar, orar, pedir pelo bem, querer e cultivar o bem...enquanto estamos vivos.

Quem pode com a força do pensamento? Nós podemos....enquanto estivermos vivos podemos pelo menos tentar a realização de nossos sonhos.

Tenho medo de morrer sem realizar algum sonho...mas isso acontece todos os dias, por que não aconteceria comigo?

A morte é o fim, fim do que se construiu aqui, do que fomos aqui, fim dos nossos valores, dos nossos sonhos e desejos, e quando o tempo passa, apenas alguns lembrarão
que você existiu...

15 de julho de 2009

precisando de um abraço de verdade!!

Quem quer uma vida de "e se"?

Quem quer uma vida de "e se"?

A felicidade não é eterna, mas a desistência pode ser para sempre.

Eliane Brum


Quase todos nós temos algo que gostaríamos de ter feito. E não fizemos. Um plano mirabolante que tinha tudo para dar certo, mas que nunca tentamos. Aquelas ideias que parecem ótimas na mesa de bar e, como os vampiros clássicos, escondem-se nos nossos porões na primeira luz do sol.
Tenho amigos que querem ter um café, outros uma livraria, há os que querem ter uma livraria com café ou um café com livraria. Antes havia os que queriam ser repórteres da National Geographic, os que queriam filmar com Fellini e até os que queriam ter uma família de dez filhos. Conheço um monte de gente que desejava ter feito mais do que ousou fazer. Mas, em algum momento, deixou passar a chance de recosturar seus sonhos com o fio do possível. Preferiu se deixar convencer que ser adulto era assumir uma ideia de responsabilidade que excluía a possibilidade de se reinventar a qualquer momento.
E isso é certo: pode não existir amor para sempre, nem vida para sempre, mas descobri que existe desistência para sempre.
Suzi e Marcelus são meus amigos de adolescência. E eles estão nessa história porque tiveram a ousadia de reinventar a vida. Não aos 20, mas aos 40. Eles rejeitaram aquilo que eu chamo de "vida de... e se?". E se eu tivesse feito isso e não aquilo? E se eu tivesse tido coragem? E se eu tivesse me divertido? E se eu tivesse sido mais corajoso? E se eu tivesse amado mais? E se? E se? E se? Não há nada mais triste do que uma vida de "e se?".
Suzi e Marcelus Vieira vivem em Ijuí, no interior do Rio Grande do Sul. Ijuí é uma cidade de uns 70 e poucos mil habitantes, coberta de uma poeira tão vermelha e persistente que gruda na alma da gente. Quem mora lá nunca terá a chance de pisar no mundo com um tênis branco. Mas quem quer um tênis branco? A cidade vai bem quando chove e faz sol na medida certa para o soja ser lucrativo. Ou seja, depende do imponderável e do Banco do Brasil. Apesar de ter deixado Ijuí há mais de 20 anos, volta e meia me pego no meio do trânsito de São Paulo pensando: "mas e como será que anda o soja nesse ano, hein?"
Comer bem, para a maioria dos ijuienses, é lotar o prato num dos muitos restaurantes a quilo. Ijuí se orgulha de ser a capital brasileira das etnias e isso significa que ela é povoada por descendentes de alemães, italianos, letos, austríacos, poloneses, russos e várias outras nacionalidades que não estou lembrando agora. Em comum, eles têm essa certeza de que nada pode ser melhor do que pagar nem mais nem menos, mas exatamente o que se come. Por isso, os quilos se tornaram um estrondoso sucesso por lá. Chefes de família que nunca admitiram comer fora de casa encontraram uma boa razão para experimentar a modernidade de comer em restaurante. E muitas mulheres só conheceram a delícia da vida social a partir do advento dos quilos. Há toda uma antropologia dos quilos que, infelizmente, a academia deixou passar.
Com isso, não estou criticando nem os quilos nem a comida de Ijuí. Longe disso. Foi lá, comendo a comida da minha mãe, que eu descobri que comer é uma fonte inesgotável de prazer. Apenas quero situar o contexto gastronômico onde Suzi e Marcelus começaram a salpicar os primeiros ingredientes de sua utopia.
Saiba mais
Tirar férias, em Ijuí, é passar uma temporada numa das praias do Rio Grande do Sul. Eu sei que tem gente que não acredita que o Rio Grande do Sul tenha praias que não fiquem em Santa Catarina, mas eu garanto que tem. Os ijuienses preferem as mais movimentadas. E, de preferência, em apartamentos. Se quem mora em cidade grande busca sossego, quem mora em cidade pequena quer "ver gente". Não é uma regra absoluta, mas quase. Para que tentar algum lugar novo se Tramandaí, Atlântida ou Capão da Canoa são garantia certa de diversão? E, ainda por cima, com um guarda-sol ao lado do outro?
De novo, não estou criticando as férias de ninguém. Longe disso. Apenas situando a cultura turística do lugar onde Suzie e Marcelus começaram a esboçar a nova receita de suas vidas.
Quem nasce numa cidade do interior, um dia quer sair. Ou finge que quer. Quem pode usa o pretexto de fazer universidade para se transferir para Porto Alegre ou outra cidade um pouco maior. Mas tive amigos mais radicais, que sem arranjar desculpa melhor, foram tentar achar ouro em Serra Pelada. Deixar a cidade pequena em algum momento é uma espécie de jornada do herói. Não sei qual é a estatística, mas a maioria acaba voltando.
Suzi e Marcelus apaixonaram-se ainda na adolescência. Ensaiaram faculdade em Porto Alegre quando chegou a hora, depois separaram-se por uns tempos. Marcelus se aventurou em Londres, Suzi quase casou com outro. Um dia fiquei sabendo que os dois tinham se casado e moravam em Ijuí. Compraram um apartamento, decidiram não ter filhos e cuidavam juntos da loja de moda jovem mais bacana da cidade. Encontrava-os quando ia à Ijuí visitar meus pais e me parecia que viviam bem. Nesse período, eu tinha muitos amigos olhando desconsolados para as ruínas de seus sonhos de juventude. Mas Suzi e Marcelus não estavam entre eles. O deles parecia ser um destino resolvido.
Dois anos atrás eles me ligaram. Excitadíssimos. Tinham alugado uma casa de campo na Toscana, daquelas de cinema, e estavam levando para lá um grupo de 10 pessoas. Marcelus conciliara a administração da loja com cursos de culinária, nos anos anteriores, e tinha virado um chef. Suzi dedicara-se a estudar o mercado do luxo com o mesmo talento comercial que ela sempre tivera para vender roupas de grife numa cidade que nem sempre tem dinheiro. Os dois se associaram a Adriana e Celso Vedolin, ele radiologista, ela dentista, que também acharam que estava na hora de redescobrir a vida lá fora. E em vez de ficar só sonhando, como a maioria de nós, fizeram.
O projeto deles era alugar uma casa maravilhosa em algum lugar interessante do mundo e levar para lá um grupo de pessoas para comer e beber por uma semana. Ao longo do dia, quem quisesse poderia ir às feiras e vinícolas escolher verduras, legumes, temperos, trufas, pães, queijos, cogumelos porccini, presuntos e vinhos com Marcelus. Mas o único compromisso do grupo seria se reunir na cozinha no final do dia para aprender com ele a fazer um prato da gastronomia local. E depois degustá-lo com o melhor vinho. Simples assim.
E tão sofisticado. Partiram, num dia de setembro de 2007, para uma vila em Peccioli, cidadezinha entre Florença e Pisa, para fazer uma bella vita misturando os ingredientes mais frescos da sua feira pessoal de desejos: viajar, comer e beber. E, contra todas as probabilidades, deu tudo certo. Os hóspedes também se sentiram como se estivessem num filme que podia se chamar Sob o sol da Toscana. Seus anfitriões desdobravam-se no café da manhã, servido a qualquer hora, para que cada um se sentisse realmente em casa, e nas pequenas delicadezas. Como as flores que Suzi colhia a cada manhã para aninhar sobre a cama de cada um, e o pão que desembarcava quente e crocante da padaria de um vilarejo que poderia ser o Cinema Paradiso. E, à noite, na cozinha, Marcelus fazia arte. Como o linguini com trufas brancas que era servido com um Chianti ou um Tignanello, seguido por um Tiramisu.
Suzi e Marcelus tinham acabado de inventar um filme para botar dentro da sua vida. Não ficaram só falando ou lamentando uma existência que se estreitava. Alargaram seu mundo com as mãos e a força de um desejo que não deixaram morrer. Sempre fico imaginando como deve ter sido cada noite em Ijuí, quando tudo ainda podia dar errado. O que ia pela cabeça enquanto vendiam calças, camisas, casacos, vestidos. Quando faziam contas. Quanto medo eles não tiveram. Nem mesmo a casa eles tinham visto de perto, já que não havia dinheiro para esse investimento. Iam selecionando as opções pela internet e um amigo que morava na Itália viajava até lá para conferir. E se não entendessem o italiano? E se as pessoas não gostassem da comida? E se tivesse um chato que azedasse um grupo tão pequeno? Tudo podia acontecer. Até mesmo dar certo.
E deu. Quem comprou a ideia também queria essa semana de filme. Um grupo de amigos numa cozinha de vários séculos, tão cheia de aromas quanto de histórias. As conversas entre cachos de uva, tomates espoucantes, ramos de alecrim e garrafas de vinho. E a luz dourada do fim do dia atravessando o vidro da janela para pousar sem pressa na tampa das panelas. Cada hóspede se tornou melhor nessa semana em que a vida finalmente cumpria a si mesma.
No ano passado eles acolheram seus hóspedes em uma mansão de pedra do século XVII no vilarejo de Cabrières d’Avignon, a 33 quilômetros da cidade de Avignon, na Provence. Nenhum dos dois fala francês. Mas estavam inebriados por filmes como A Glória de Meu Pai e O Castelo de Minha Mãe. Estudaram a culinária local, pesquisaram os ingredientes da estação, experimentaram o perfume de cada vinho. E de novo inventaram sua nouvelle vie. Nesse ano, alugaram uma casa na Itália e outra na França. Levarão um grupo para a Toscana e outro para a Provence. No ano que vem querem instalar-se em alguma cozinha cheirosa de uma ilha grega. Al Mondo (www.almondo.com.br) é o nome do melhor de todos os seus sonhos, porque é um sonho que deixou de ser. Não por desistência, a causa mortis mais frequente dos sonhos, mas por coragem.
Depois que tudo dá certo, parece fácil. Mas a vida de cada um de nós se decide é muitos meses e até anos antes, quando a gente não sabe se vai dar certo. E mesmo assim percebe que a coisa mais inteligente a fazer é tirar a cabeça do lugar antes que seja tarde. Eu mesma me arrependo de várias coisas, mas nunca de ter tirado a cabeça do lugar. Toda vez que o senso comum achou que eu estava destrambelhando fui parar num ponto interessante da vida.
Suzi e Marcelus não sabiam se daria certo, mas tinham certeza que fizeram tudo para que desse certo. Marcelus sempre foi um pouco como o ratinho do Ratatouille, sentindo aromas pelas cozinhas. Quando se aventurou em Londres, trabalhou nas cozinhas de pubs e restaurantes, como tantos imigrantes. Mas, diferente da maioria, aproveitou para observar e aprender. Em Porto Alegre, passou anos fazendo as compras de uma cooperativa ecológica, saía com a caminhonete por estradinhas de terra pelo interior do Rio Grande trocando ideias junto ao fogão a lenha dos produtores. Quando se estabeleceu na loja, começou a viajar para fazer cursos de culinária.
Suzi e sua irmã, Sandra, são as melhores vendedoras que eu conheço. Já andei muito por aí, mas nunca vi nada igual. Filhas de alfaiate, elas conhecem os tecidos, os cortes, as texturas. São talentosas no gosto, sabem comprar as peças certas e, principalmente, sabem vender. São boas de conta, não lembro de tê-las visto perdendo dinheiro. Suzi é uma mulher que sonha com os dois pés metidos em sapatos interessantes, mas com os saltos bem fincados no chão.
Foi com tudo o que são que Suzi e Marcelus mudaram o cardápio de sua vida. Eles seguem morando em Ijuí, a loja acaba de se mudar para uma casa grande, com uma cozinha profissional no piso superior, onde Marcelus dá cursos à noite e prepara jantares por encomenda. Suzi e Marcelus têm família e amigos na cidade, acham que Ijuí garante uma qualidade de vida que não teriam em outro lugar. Passam o ano dando duro na loja, experimentando receitas, degustando vinhos, assistindo filmes, estudando livros, selecionando músicas. Quando chega a primavera, fazem as malas e acordam numa casa com vista para o mundo.
Na despedida do último hóspede, antes de voltar para Ijuí, eles viajam uma derradeira vez. Vão em busca do pedaço do planeta onde acordarão na primavera seguinte.
fonte: Revista Época - http://www.jornaisdehoje.com.br/

13 de julho de 2009

Woodstock vem aí

Woodstock vem aí...

O festival que marcou a geração paz e amor faz 40 anos e volta à cena com o lançamento de livros, filme, discos e DVDs.

O ano era 1969. O homem tinha acabado de pisar na lua. Bandas incríveis como Led Zeppelin e Yes lançaram seus discos de estreia. Toda a década de 60 parecia especial, no bom e no ruim: guerra do Vietnã, ditaduras, contracultura, culto à paz, sentimentos antibelicistas, revoluções sociais e políticas. Um caldeirão de fatos e emoções apropriado para um evento arrebatador. E ele aconteceu: Woodstock, o maior e mais celebrado festival de música da história, foi a coroação de 1969 e o marco de uma geração que influenciou mudanças sociais e de filosofias de vida.
O slogan seria "Três dias de paz e música", mas virou "três dias de paz e amor". Essa era a ideia que seria multiplicada mundo afora. Um planeta sem guerras, só de amor, sem fronteiras, com muita liberdade e sexo. A Aids não existia e a pílula anticoncepcional era uma realidade desde o início da década. Tudo era livre. O visual hippie fazia sucesso em jovens cabeludos e adeptos de roupas coloridas. Woodstock foi o apogeu de tudo isso: reuniu cerca de meio milhão de pessoas entre os dias 15 e 18 de agosto, numa fazenda da pequena cidade de Bethel, em Nova York, num evento que o mundo nunca mais esqueceu. Agora, para comemorar os 40 anos do festival, serão lançados livros, discos, shows, DVDs, filme, relançados álbuns e até uma coleção de seis CDs, "Woodstock 40", com 38 gravações inéditas, que chega às lojas no próximo mês.
Em agosto o diretor de cinema Ang Lee lança, nos Estados Unidos, a comédia "Taking Woodstock", (Conquistando Woodstock, em tradução livre, sem previsão de estreia no Brasil), baseada em um livro homônimo de Elliot Tiber, que chega às prateleiras nacionais em setembro. No bojo de todas as comemorações, a lembrança de momentos marcantes e emocionantes. Como a apresentação de Jimi Hendrix, na manhã da segunda feira 18 de agosto, para encerrar Woodstock tocando o hino americano e extraindo de sua guitarra sons que simulavam explosões de granadas e rajadas de metralhadora.
A reprodução dessa cena, assim como a de várias outras, está em livros como "The Road to Woodstock", recém-lançado nos EUA (O Caminho para Woodstock, ainda sem previsão de lançamento no Brasil), de Michael Lang, e "Woodstock - Quarenta Anos Depois, o Festival Dia a Dia, Show a Show, Contado por quem Esteve Lá", de Pete Fornatale, que a Agir lança no sábado 25. "E muitas dessas histórias se contradizem", afirma Fornatale, um radialista americano. "Woodstock é um elefante. Talvez até um elefante rosa, dependendo do que você tomava na época", diz, referindo-se ao alto consumo de drogas, outra marca daqueles dias.






10 de julho de 2009

Carpe Diem


Carpe Diem

Aí um dia você toma um avião para Paris, a lazer ou a trabalho, em um vôo da Air France, em que a comida e a bebida têm a obrigação de oferecer a melhor experiência gastronômica de bordo do mundo, e o avião mergulha para a morte no meio do Oceano Atlântico.

Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou.

Numa bola de fogo ou nos 4 000 metros de água congelante abaixo de você naquele mar sem fim.

Você que tinha acabado de conseguir dormir na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o cobertorzinho do avião sobre os joelhos.

Talvez você tenha tido tempo de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali.

Talvez você nem tenha tido a chance de se dar conta disso.

Fim.

Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios.

Como se jamais tivesse existido.

Seus planos de trocar de emprego, ou de expandir os negócios.

Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda incapacidade de expressar esse amor.

Seu medo da velhice, suas preocupações em relação à aposentadoria.

Sua insegurança em relação ao seu real talento, às chances de sobrevivência de suas competências nesse mundo que troca de regras a cada seis meses.

Seu receio de que sua mulher, de cuja afeição você depende mais do que imagina, um dia lhe deixe. Ou pior: que permaneça com você infeliz, tendo deixado de amá-lo.

Seus sonhos de trocar de casa, sua torcida para que seu time faça uma boa temporada, o tesão que você sente pela ascensorista com ar triste.

Suas noites de insônia, essa sinusite que você está desenvolvendo, suas saudades do cigarro.

Os planos de voltar à academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos amores e dos ódios que você angariou e destilou pela vida, as dezenas de pequenos problemas cotidianos que você tinha anotado na agenda para resolver assim que tivesse tempo.

Bastou um segundo para que tudo isso fosse desligado.

Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes lhe pesou toneladas tenha se apagado.

Como uma lâmpada que acaba e não volta a acender mais.

Fim.

Então, aproveite bem o seu dia.

Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis.

Não deixe nada para depois.

Diga o que tem para dizer.

Demonstre.

Seja você mesmo.

Não guarde lixo dentro de casa.

Não cultive amarguras e sofrimentos.

Prefira o sorriso.

Dê risada de tudo, de si mesmo.

Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores bons.

Seja feliz.

Hoje.

Amanhã é uma ilusão.

Ontem é uma lembrança.

No fundo, só existe o hoje.

9 de julho de 2009

Um lugar no Mundo...São José do Ribamar - MA





Nesse lugar eu vivi uma das tardes mais lindas da minha vida!






São José de Ribamar é um município brasileiro do estado do Maranhão, pertencente à Região Metropolitana de São Luís. A cidade de São José de Ribamar é a sede de um dos quatro municípios que integram a Ilha de São Luís. Situada no extremo leste da Ilha, de frente para a Baía de São José, dista cerca de 32 quilômetros da capital maranhense.Sua População é de 131.379 habitantes (Censo 2007). São José de Ribamar é a terceira cidade mais importante do Maranhão. O nome da cidade é em homenagem ao Padroeiro do Maranhão. Na cidade de Ribamar você vai encontrar um dos Santuários mais importantes do Norte-Nordeste. Primitivamente uma aldeia indígena. Seu nome atual decorre da seguinte lenda: (a lenda, mais especifica à baixo) um navio que vinha de Lisboa para São Luís desviou-se de sua rota e em plena Baía de São José, esteve ameaçado de naufrágio por grandes tempestades e vagalhões. Os tripulantes invocaram a proteção de São José, prometendo erguer-lhe uma capela na povoação ao longe avistada. Tal foi a contrição das súplicas, que imediatamente o mar acalmou-se. E todos chegaram a terra são e salvos. Para cumprir a promessa, trouxeram de Lisboa uma imagem de São José, entronizando-a na modesta igrejinha então erguida, de frente para o mar. Mas devotos residentes na antiga Anindiba dos indígenas, atual Paço do Lumiar, entenderam que a imagem deveria ser levada para a ermida daquela povoação. Sem que ninguém percebesse, realizaram seu intento. No dia seguinte, porém, viram que a imagem ali não mais se encontrava, pois voltara, misteriosamente, à capela de origem. Repetiram a transferência e colocaram pessoas a vigiar o santo, para que ele não voltasse a Ribamar. São José, entretanto, transformando seu cajado em luzeiro, desceu da Igreja de Anindiba e, protegido por anjos e santos, regressou a Ribamar. E o caminho por onde ia passando o celeste cortejo, encheu-se de suaves rastros de luz. Somente assim compreenderam os moradores de Anindiba que o santo desejava permanecer em sua capela, de frente para o mar. Tempos depois, quando da construção de uma nova igreja, resolveram fazê-la de frente para a entrada da cidade - intento não alcançado porque as paredes da igreja várias vezes ruíram, até que os fiéis compreenderam que ela deveria permanecer voltada para o mar.

Monumento a São José de Ribamar
São José de Ribamar é um santo de grande devoção do nosso povo. Daí a profusão de Josés e Marias de Ribamar entre os maranhenses. A festa do seu milagroso santo padroeiro é famosa e acontece durante dez dias, em data móvel do mês de setembro, sempre por ocasião da lua cheia. Outro passeio de um dia, nos arredores da cidade é uma visita à cidade histórica de São José do Ribamar, distante 32 km de São Luís. A cidade é o principal destino da fé no estado. A igreja da cidade, que só se manteve intacta quando foi construída de virada para o mar, homenageia o santo protetor dos pescadores. Cerca de 50 mil romeiros visitam Ribamar no dia 13 de setembro, quando depositam os ex-votos na Casa dos Milagres e visitam a estátua de 17,5 m erguida para o protetor. A outra festa de destaque da cidade não é nada religiosa: no primeiro fim de semana após quarta-feira de cinzas, mais de 100 mil pessoas se reúnem para assistir um desfile dos tradicionais blocos do carnaval de São Luís. O acesso se dá por estrada asfaltada, levando em torno de 30 minutos. Uma boa combinação com um taxista pode render um passeio muito interessante. A cidade de São José de Ribamar é formada por pequenos bairros, sendo eles: Vieira, Cruzeiro, São Raimundo, São Benedito, Pau Deitado, Sarnambi, Vila Roseana,entre outros.

achei no aeroporto internacional de belém


livro rápido e uma delícia de ler...
dica para a mulherada.
adorei o livro.

8 de julho de 2009

Quanto tempo...


Depois de uma semana sem passar pelo meu mundo...voltei.

Fui para São Luis esse final de semana. Meu pai ficou "p" da vida, viu uma foto minha no orkut com um coroa e achou que fosse meu namorado...kkkk, ai papai, era um cantor chamado Zara, nossa que voz...

Fui na praia, comi muito peixe e camarão, tomei cervejinha gelada e bati muito papo furado...quem dera se semrpe fosse assim!!!

Esse finald e semana tenho casamento...ai ai, vou no de todo mundo, menos no meu kkkk!!! Haja nome na barra da saia!!

Hoje também tem Zeca Baleiro no Teatro da Paz, vou com minha amiga Jack, ingresso dado, o show tem que ser prestigiado, ainda masi sendo Zeca Baleiro...


"Hoje eu acordei

Com uma vontade danada

De mandar flores ao delegado

De bater na porta do vizinho

E desejar bom dia

De beijar o português

Da padaria..."

2 de julho de 2009


EU QUE TE AMO PRIMEIRO.