28 de abril de 2009

Patrimônio sem aplausos...Jornal O Liberal de 28/04/09.



ANA PERES

Da Redação


Uma placa com os dizeres 'Casa do Poeta Antônio Tavernard. Casarão antigo do século passado' escritos em três idiomas - português, inglês e espanhol - parece o único esforço para manter viva a memória de um dos maiores poetas paraenses de todos os tempos. Por trás dela, a casa de número 585, onde Antônio Tavernard nasceu e viveu a maior parte de sua vida, na Avenida Siqueira Mendes, no Distrito de Icoaraci, em Belém, agoniza em um lento processo de deterioração. Do imóvel, em estilo colonial português, restam apenas escombros. As portas e janelas sucumbiram diante da impiedosa ação do tempo, assim como o telhado, do qual já não resta nenhum vestígio, apenas algumas paredes em ruínas continuam lutando para se manter em pé, em que pese a força do mato e das raízes que se espalham por todo o interior do prédio. Resta saber por quanto tempo ainda vão resistir.
Enquanto a casa, que poderia ser um ícone representativo da vida e obra do poeta, falecido em maio de 1936, em consequência de complicações decorrentes de uma hanseníase, doença incurável no começo do século XX, desmorona, o poder público, que deveria zelar pelo patrimônio arquitetônico da cidade, perde um tempo precioso com questões burocráticas. De acordo com a Secretaria Estadual de Cultura (Secult), o prédio foi cedido, em perfeitas condições, para a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Segup), ainda no governo passado. A Segup, que deveria se responsabilizar pela manutenção do espaço, não fez uso do casarão, que permaneceu fechado, sofrendo com as ações do tempo. 'Estamos conversando, tentando equacionar essa questão, para que a Segup arque com essa recuperação', informou a arquiteta Cláudia Nascimento, do Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural (DPHAC), da Secult. Tavernard, que nasceu em outubro de 1908, em um domingo de Círio de Nazaré, é considerado um ícone da literatura paraense, sendo autor de obras como 'Foi Boto Sinhá', poema musicado por Waldemar Henrique, hino do Clube do Remo e tantos outros poemas, crônicas, contos e textos teatrais que falam de amor, fé e vida na Amazônia. Aliás, a Casa do Poeta, como o prédio é carinhosamente chamado pelos moradores de Icoaraci, fica ao lado de outra grande jóia arquitetônica que também precisa de olhares atentos e cuidadosos: o chalé Tavares Cardoso que abriga atualmente a Biblioteca Pública Municipal Avertano Rocha.
CORTINA FECHADA

O Tavares Cardoso e a Casa do Poeta são apenas dois dos muitos exemplos de uma história que desmorona aos poucos pelas ruas, travessas e avenidas de Belém. Quem trafega pela Avenida Magalhães Barata, por exemplo, constata diariamente o silencioso processo de deterioração do teatro São Cristóvão, também conhecido como Teatro de Pássaros por ser o único espaço historicamente legitimado para a apresentação do Pássaro Junino, manifestação artística genuinamente paraense. Também se apresentavam por lá grupos de pastorinhas, bumbás e outros integrantes da cultura popular, que, com o abandono do teatro, ficaram privados do espaço que tradicionalmente acolhia esses folguedos. Durante as décadas de 1960 e 1970, o teatro São Cristóvão abrigou ainda muitos membros do movimento estudantil e artistas que lutavam contra o Regime Militar no país.
O antigo casarão, que fica bem em frente ao Parque da Residência, abrigou a sede da extinta União Beneficiente dos Chauffeurs do Pará. O teatro, durante muitos anos, funcionou na parte posterior do prédio, um autrora belíssimo imóvel em estilo 'art déco', do início do século passado, que hoje se encontra completamente abandonado e em péssimas condições de conservação. Além das árvores e trepadeiras que tomaram conta dos vãos e paredes, que ameaçam ruir a qualquer momento, o prédio foi totalmente saqueado de pisos, telhado, forros e ornamentos. Para tentar salvar o prédio a classe artística paraense organizou o 'Movimento em Prol do Teatro São Cristóvão', que entre outras coisas tenta chamar atenção da sociedade civil para pressionar o poder público em prol da restauração do teatro. 'Queremos que o espaço volte a abrigar manifestações culturais', defende Ester Sá, ligada ao Movimento dos Pássaros Juninos. Nesse sentido, o movimento já organizou de arrastão a abaixo assinado.
Recuperação do São Cristóvão ainda aguarda a terceira campa

Erguido ainda na década de 1930 e fechado há mais de 10 anos, a recuperação do teatro São Cristóvão ainda parece longe de acontecer. Através da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), o poder municipal alega ter tombado apenas a parte da frente do imóvel, onde funcionava a sede da associação. A parte posterior, que abrigava o teatro, ainda está em processo de tombamento por parte do Governo do Estado, mas ainda não se sabe quanto tempo vai levar até que o imóvel seja considerado tombado. Para piorar, de acordo com o DPHAC, o tombamento não garante a restauração por parte do poder público estadual já que o imóvel é de propriedade privada. 'Mas aumenta o poder de barganha dos proprietários para conseguir financiamento junto a instituições como o Ministério da Cultura, por exemplo', explicou Cláudia Nascimento. Não é o que querem os integrantes do movimento em prol do São Cristóvão. Eles lutam pela desapropriação do espaço, o que permitiria uma tentativa de recuperar o que ainda resta entre os escombros do teatro.
Para os que lutam pela preservação do patrimônio histórico, cultural e arquitetônico da cidade, fica a torcida para que tanto o São Cristóvão quanto a Casa do Poeta, entre tantos outros casarões de reconhecida importância histórica, possam ser socorridos a tempo por projetos como o que está restaurando o antigo Solar do Barão de Guajará, onde funciona a sede do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP). Tombado em nível federal desde 1950 e, posteriormente, também pelo município, o solar passou muitos anos abandonado, época em que perdeu parte dos azulejos portugueses do século XIX que decoravam sua fachada. Esse ano, finalmente, a sede do IHGP foi contemplada com recursos do Programa Monumenta, projeto do Ministério da Cultura, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Entre recursos do Monumenta e da prefeitura serão investidos quase R$ 1,5 milhão na recuperação do prédio até novembro.

27 de abril de 2009

Nem santinha, nem vilã...


Ontem tentei perceber o quanto é importante não fugirmos de algo que te machuca muito, ou de algo que você não quer mais para sua vida, mas ainda está muito presente. A vida tem me pregado cada situação nos últimos meses, que ainda não consegui parar para pensar o que pode ser bom ou ruim pra mim.
Tenho sofrido tão rápido, esquecido tão rápido, me envolvido tão rápido, as pessoas estão passando tão rápido que não estou me dando conta do que devo fazer ou o que é importante pra mim.
Eu nunca pensei em olhar para alguém com tanta segurança, mas não ter coragem de dizer tudo o que eu quero...isso aconteceu comigo ontem.....Um dia você ama muito, no outro dia, você não ama nada. Ontem queria dar um abraço e hoje não queria nem ter visto....porque talvez fosse melhor.
Essa mistura de sentimentos está me tornando uma pessoa muito fria, seletiva, tenho medo de me tornar amarga...
Ontem pude ver o passado, quando fixei diversas vezes o meu olhar para aquilo que um dia foi a razão dos meus dias, não obtive respostas, então me pergunto, quem ainda não se encontrou de verdade? Eu? A situação? O culpado da situação?
Eu gostaria que meus passos fossem mais lentos e longos, que eu fosse menos ansiosa em ver as coisas acontecerem, porque tudo direciona para seus devidos lugares, basta dar tempo ao que chamamos de TEMPO!
Eu me culpo por diversas situações, me culpo por saber o que ia acontecer e não ter me prevenido! Se muitas vezes nós podemos nos preservar, nos prevenir, por que então o fazemos??? Temos que teimar em viver o novo sem ter medo do amanhã...Eu tenho que aprender a ter medo do amanhã, aprender a pensar será que isso valerá a pena? Ir com calma, devagar....
Mas também me sinto grata por saber que de tudo que vivemos ganhamos recompensas....minhas recompensas hoje são meus filhos, neles eu tenho pensado tanto, porque são tão indefesos e eu sempre perdida no que deveria fazer, no que deveria ter feito.
Ver e viver a situação de ontem é ter a certeza de que meus passos não estão certos, de que eu ainda preciso me amar muito mais....pra ser amada, pra conhecer outros valores, outras pessoas, outros lugares, olhando de forma diferente a vida e me permitindo a ser somente FELIZ.

UMA ÓTIMA SEMANA À TODOS!

24 de abril de 2009

Essa para mim é a mais bonita.....


Essa é a foto do Vulcão Chaiten, no Chile, que ficou dormente por mais de 9.000 anos. Porém em 2008 ele voltou a sua atividade. Essa foto é de janeiro de 2009.
Em comemoração o Dia da Terra, celebrado na quarta-feira (22) passada, e seus cinquenta anos de atividade, a Nasa, agência espacial americana, abriu em seu site uma votação para eleger a maior conquista espacial da história. O internauta poderá escolher a sua imagem favorita entre cinquenta pré-selecionadas pela Nasa. O resultado sairá no próximo dia 29 de abril. Para os fãs de imagens espaciais, é indispensável uma visita diária ao site da Nasa. A cada dia, uma nova foto é incluída, acompanhada de uma explicação sobre o fenômeno registrado ou a região captada pelas lentes dos satélites em atividade dentro e fora da órbita Terra.
Vocês podem ver as outras fotos através do site:

23 de abril de 2009

Bons Vinhos, quem não gosta!

Fonte: REVISTA "PRAZERES DA MESA"

Descobrimento do Brasil, 22 de Abril...



Hum... como pude esquecer ontem de falar sobre esse assunto...Conta a História que em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.


Hoje temos um país de descobertas mais e mais a cada dia, um país misturado de culturas, de classes sociais, misturado de coisas boas e ruins.


Como não parabenizar um país que tem histórias marcantes, pessoas que lutaram dignamente de muitas nmaneiras, mas com apenas um objetivo, a sua melhora!


Agradecer à um país de diversos tipos de águas.....sejam elas salgadas ou doces, agradecer por uma Amazônia que muitos ainda não se deram conta que a destroem todos os dias.


Ser brasileiro é acreditar em dias melhores, acreditar em pessoas melhores para comandar esse país enorme...


Ser brasileiro é ter orgulho de lutar por causas justas, de lutar contra o abandono, a fome, a violência, o tráfico, pelas nossas crianças nas ruas sem escolas, por uma política de verdade.


Vamos cuidar desse país.


22 de abril de 2009

Livro - A Menina que roubava Livros




Pense! Esse livro acabei de ler...uma história impressionante!




Descrição:
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.
Editora: Intrínseca
Autor: MARKUS ZUSAK

Poema no Deserto



Com saudades tua
desenhei-te no chão:
Uma folha de palmeira, é o cabelo;
duas tâmaras, os olhos;
areia vermelha, a boca:
areia branca, a lágrimas que por ti verti.
O vento levou a palma.
-Que mal fica um rosto sem madeixas!-
como-te os olhos,
uma das sandálias apaga a boca,
a outra
as lágrimas.

Hoje estou me sentindo assim, no meio de um deserto, não vendo saídas, apenas uma imensidão de areia, sem fim...

O feriado de ontem me deixou com nostalgia.

17 de abril de 2009

Amor à primeira vista é genético



Pronto. Agora você pode justificar cientificamente porque está completamente apaixonada por aquele cara que acabou de encontrar quando saía do banheiro do restaurante.
Está tudo escrito aí no seu código genético. Tá, ainda não é bem no seu, mas no das moscas estudadas por pesquisadores da Universidade de Cornell.
Eles descobriram que as fêmeas sentem biologicamente quando algum macho é geneticamente compatível com elas, produzindo até mais ovos ao cruzarem com eles do que quando cruzam com outros machos, considerados fraquinhos. Isso tudo ali, na primeira impressão.Segundo os estudiosos, nosso organismo é muuuuito diferente do das moscas, mas é bem possível que as mulheres tenham desenvolvido um mecanismo parecido para acertar na escolha.
E você, acha que acerta na mira, assim, de primeira?

16 de abril de 2009

Como a fé influencia sua vida

A cura de doenças, o sucesso no trabalho, a felicidade no amor, a inspiração, a solução da crise e o sentido da vida dependem de sua fé.
Por Edmundo Clairefont


"Todos de pé." O padre Anísio Baldessin solta a ordem em direção ao grupo de 11 enfermos distribuídos nas fileiras de bancos à sua frente. Vestidos com aventais azul-claros, pulseiras de plástico com seus nomes e o tipo de sangue atadas ao pulso, três deles não têm força para levantar. Com os olhos cerrados, permanecem quase imóveis em cadeiras de rodas. E começam a rezar, na tentativa de se apegar à vida que insiste em acabar. Todos passaram ou passarão nos próximos dias por delicadíssimos procedimentos cirúrgicos: uma desobstrução coronária, uma intervenção torácica, um transplante. São 11h da manhã de um domingo, e na capela do Instituto do Coração de São Paulo, o InCor, não existe espaço para pequenas esperanças e desejos mundanos. Existe fé, muita fé.
Desde 2000, mais de 6.000 estudos foram publicados sobre a relação entre religião e saúde "Comovente, não é?", diz o capelão de 45 anos após encerrar a missa. "Eles precisam lidar com a doença, com a dor, com a proximidade da morte. E sabe o que eu digo? Eu digo que rezar ajuda. Não tem milagre aqui, mas tem conforto, apoio e esperança. E você percebeu como eles saíram mais tranquilos, confortáveis, agradecidos?"
Há 17 anos percorrendo todos os dias as alas do complexo do Hospital das Clínicas, onde fica o In-Cor, o padre participa de um dos raros momentos em que religião e ciência afastam suas diferenças para concordar: ter fé faz bem à saúde. Católicos, judeus, hindus, espíritas, budistas, evangélicos, agnósticos... Não importa a religião - ou a falta de. Basta crer.
Pessoas que praticam meditação (processo semelhante a uma oração profunda) por um período superior a 15 anos têm os lobos frontais exercitados. O melhor funcionamento dessa região cerebral ajuda a aperfeiçoar a memória
De 2000 para cá, mais de 6.000 trabalhos sobre o tema foram publicados nos Estados Unidos. São documentos que professam o poder da crença e do auxílio religioso sobre a saúde combalida. Lançam dados impressionantes, como um estudo da Universidade de Pittsburgh que mostra o aumento de três anos na expectativa de vida de quem frequenta a igreja. Ou outro que aposta na redução dos níveis de cortisol, o hormônio associado ao estresse, em indivíduos religiosos. Pessoas que praticam meditação, processo físico semelhante ao da oração profunda, colocam para funcionar uma região do cérebro chamada de lobo frontal, conhecida também por aprimorar a memória.
No Canadá, cientistas da Universidade de Toronto afirmam que acreditar em Deus reduz a ansiedade. Uma pesquisa comandada pela Universidade de Miami sinalizou que portadores do HIV com alguma crença espiritual apresentam níveis maiores das células de imunidade CD4.
Aquele que tem ciência e arte tem também religião; o que não tem nenhuma delas que tenha religião!Goethe, escritor (1832)
São trabalhos controversos. A oposição científica, religiosa e intelectual atira seus dardos em direção a questões éticas, à validade e aos procedimentos utilizados. Tenta pôr em xeque a união da medi-cina e da religião. Alerta para a redução da fé a processos químicos e impulsos elétricos. Questiona a utilidade de conectar duas áreas que correm separadas, porque atendem a ramos distintos da experiência humana. E pergunta: o.k., são lindas as imagens do cérebro ativado por uma oração profunda. Mas o que queremos com isso? Que utilidade terá para a medicina saber que uma parte da nossa massa cinzenta pisca quando rezamos?

E por falar em....boas notícias.


Ontem vi no Jornal Liberal que Alter do Chão foi eleita a praia mais bonita do Brasil....também pudera, ela realmente é linda! Ainda temos boas notícias nesse mundo maluco de meu Deus...

Um excelente dia.



O Sal da Terra
Beto Guedes

Composição: Beto Guedes/Ronaldo Bastos



Anda!

Quero te dizer nenhum segredo

Falo nesse chão, da nossa casa

Bem que tá na hora de arrumar...

Tempo!

Quero viver mais duzentos anos

Quero não ferir meu semelhante

Nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo

Prá banir do mundo a opressão

Para construir a vida nova

Vamos precisar de muito amor

A felicidade mora ao lado

E quem não é tolo pode ver...

A paz na Terra, amor

O pé na terra

A paz na Terra, amor

O sal da...Terra!

És o mais bonito dos planetas

Tão te maltratando por dinheiro

Tu que és a nave nossa irmãCanta!

Leva tua vida em harmonia

E nos alimenta com seus frutos

Tu que és do homem, a maçã...

Vamos precisar de todo mundo

Um mais um é sempre mais que dois

Prá melhor juntar as nossas forças

É só repartir melhor o pão

Recriar o paraíso agora

Para merecer quem vem depois...

Deixa nascer, o amor

Deixa fluir, o amor

Deixa crescer, o amor

Deixa viver, o amor

O sal da terra

14 de abril de 2009

O QUE NÓS MULHERES PRECISAMOS SABER...


Vanessa Ribeiro Mateus: “Uma mulher apanha dentro de casa no Brasil a cada 15 segundos”
Vanessa Ribeiro Mateus, titular do primeiro juizado dedicado à violência contra a mulher em São Paulo, afirma que a cultura ainda faz com que as pessoas achem que bater, desde que seja na mulher e dentro de casa, não é tão grave.
Marcelo Zorzanelli

Quando a juíza Vanessa Ribeiro Mateus recebeu a reportagem de ÉPOCA no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, trajava um vestido florido com decote, calçava sapatos de salto alto e tinha os cabelos loiros soltos. Ainda assim, esforçava-se para que passasse despercebido o fato de que ela provavelmente é a mais bela juíza a assumir um cargo relevante no Estado. Vanessa é casada, tem 33 anos e não tem filhos. Nasceu em Santos, no litoral paulista. E comanda o primeiro Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Estado de São Paulo, inaugurado no fim de janeiro. Ao responder às perguntas, vestiu-se da mais estrita gravidade para comentar os casos de violência doméstica que já contemplou na função.

ÉPOCA - Qual a importância do juizado especializado?
Vanessa Ribeiro Mateus - Todos os foros regionais têm varas criminais que podem aplicar a lei Maria da Penha. Mas só esse juizado vai contar com a estrutura que a lei determina. Assistência jurídica integral para a mulher, psicólogas, assistentes sociais, e outros funcionários preparados para esse acolhimento. Tem até um lugar para as crianças ficarem brincando. Temos contato direto com os órgãos da municipalidade como os abrigos para mulheres que não podem mais ficar em suas casas. Mas o mais importante é que este juizado só vai tratar de violência doméstica contra a mulher.

ÉPOCA - Quais os grandes avanços da lei Maria da Penha?
Vanessa - A Lei Maria da Penha permite que o mesmo juiz – que cuida do Juizado de violência doméstica – aplique medidas cíveis e criminais. O mesmo juiz que vai tocar o processo criminal e aplicar a pena – ele vai dar separação de corpos, pode determinar proibição de visitas aos filhos se os filhos estiverem sofrendo violência, pode encaminhar a mulher para os órgãos públicos, para a prefeitura municipal, para órgãos do estado, para casas de assistência, para ONGs. O juiz proíbe que o agressor se aproxime dos locais que a vítima frequenta ou da própria vítima. Mas a gente só pode agir se a vítima vier nos procurar.

ÉPOCA - Imaginemos uma situação prática. Uma mulher é ameaçada pelo companheiro. Ela vai à delegacia. Ela tem medo, não sabe o que fazer. Perguntam a ela: "Você quer mesmo abrir um inquérito? Ele pode ser preso". O que costuma acontecer nessa hora?
Vanessa - É muito difícil colocar nos ombros da mulher a responsabilidade de mover um processo criminal contra o pai dos filhos dela, contra um homem que ela amou. Muitas vezes é por causa do sentimento que ainda existe, e outras vezes por conta da família dela. A família da mulher costuma dizer: "ele bate, mas é trabalhador". A nossa cultura ainda faz com que as pessoas achem que bater, desde que seja na mulher e dentro de casa, não é tão grave. É uma correção, como se a mulher precisasse ser corrigida.
ÉPOCA - O que pode ser feito para desconstruir essa visão?
Vanessa - Em primeiro lugar, a mulher tem que ser estimulada a denunciar. E tem que saber que denunciando, alguma coisa vai ser feita. Porque se ela achar que nada vai acontecer, não vai procurar a polícia. E isso tem que ser tratado com mais seriedade, não pode ficar restrito aos muros da casa. Uma mulher apanha dentro de casa no Brasil a cada 15 segundos. É um número espantoso.

ÉPOCA - Quando não tem mais opção, por que a mulher simplesmente não pega as coisas e vai embora?
Vanessa - Duas questões principais: dinheiro e filhos. Ela não tem condições financeiras de abandonar aquele relacionamento. E em outras vezes há a dependência afetiva. A violência doméstica não começa fisicamente, mas com a violência psicológica e moral, uma violência contra a honra. Quando a mulher é vítima dessa violência por anos, sua autoestima fica muito baixa. Elas não conseguem sair desse ciclo porque acham que não servem para nada. Acham que não serão capazes de fazer nada sem aquele marido que as corrigem, que as protegem.

ÉPOCA - Como acontece uma audiência no juizado?
Vanessa - Ouvimos primeiro a vítima, para saber as medidas de proteção de que ela necessita. Pergunto como estão os filhos, como está a questão da comida – e a questão de vícios, se o agressor anda bebendo etc. Depois chamamos o agressor e aplicamos as medidas protetivas – desde um afastamento do lar até a prisão preventiva se ele reiteradamente colocar em risco a vida dessa mulher. Essa medida é concedida em frente ao agressor. Se ele não comparece, é intimado. A partir daí o processo corre normalmente.

ÉPOCA - O afastamento funciona?
Vanessa - Se o juiz determinou o afastamento e o homem não cumpre a medida, a mulher pode e deve chamar a polícia. A policia deve retirá-lo do local e fazer a comunicação ao distrito. Funciona e às vezes não funciona. Às vezes não temos a notícia do resultado do afastamento porque a mulher não faz a denúncia. Só ficamos sabendo lá na frente, quando a violência se repete.

ÉPOCA - Por que muitas mulheres abrem mão das medidas de proteção?
Vanessa - A violência é cíclica. Ela começa com uma tensão, ameaças e só então vai para a violência física. Depois o homem pede desculpas e fala que aquilo nunca vai acontecer de novo. Aí eles se comportam maravilhosamente durante alguns dias. As relações começam a ficar tensas novamente, vem a ameaça, e então nova agressão. Quando elas vão até a delegacia pedir para cancelar o processo é num momento de paz. Por isso a mulher precisa dessa estrutura da Lei Maria da Penha – atendimento psicológico. Ela precisa ter dignidade para romper o ciclo. Não dá para contar com a força de vontade de alguém que está com a autoestima tão comprometida.

13 de abril de 2009

BODAS DE PAPEL


Minha gente, peguei uma promoção boa na FOX esse feriadão...e um dos filmes locados foi Bodas de Papel, filme brasileiro que retrada a história de um amor em uma cidade que não deveria existir..
Que filme lindo gente........eu amei!

FERIADÃO



Bom dia...
Retornando de mais um feriado do ano, e mais um em casa....mas dessa vez sozinha, com muita falta dos meus filhos.
Na quinta feira, sentada no Ventura com uns amigos, tive a oportunidade de conhecer um poeta e cantor chamado Leopoldo Napoleão, ele vende seus poemas e cd's pelos bares da vida. Coloquei 2 de seus versos postados aqui, ainda acredito no romantismo das pessoas e em poetas...eles ainda existem.
Deixo esses versos para que possamos começar essa semana com mais esperanças.Esperança de renovação interior, de abrir espaço para novas experiencias e acreditar ainda mais em nós mesmos.
Uma boa semana à todos.

9 de abril de 2009

Crucificação, Ressurreição de Cristo e Páscoa...


Quem nunca cresceu ouvindo a história da semana santa, por tudo aquilo que Cristo passou. Foi crucificado, morto e sepultado....e assim já sabemos.


Bem, eu cresci não podendo fazer barulho na sexta - feira santa, não podia varrer casa, nem arrumar a cama, e mais, não podia assistir televisão. Hoje paro para pensar nesses valores que meus pais me passaram, e na verdade ainda não consigo passá-los para meus filhos, porque ta tudo tão diferente, as pessoas perderam o respeito por tantas coisas que se torna até algo do passado.


Falar da Páscoa hoje, é falar dos supermercados abarrotados de ovos de chocolate, inclusive com pessoas fantasiadas para chamar a atenção dos clientes, entre outros. Virou comércio, mas será que as escolas, os pais, as famílias passam para seus filhos qual é realmente o significado da Páscoa? Quando eu era criança, adorava quando minha mãe inventava de nós mesmos produzirmos nossos ovos de Páscoa, era uma forma de não se gastar tanto.


Passar para nossos filhos o sofrimento de Cristo, a ressurreição,o verdadeiro significado da Páscoa e a importância de se respeitar uns aos outros é uma forma de se ter um mundo melhor, acreditar num mundo sem guerras, sem fome e sem desigualdade de classes. Será que é possível? Se não tentarmos nunca será.


Que Cristo ressuscite nos corações daqueles que perderam por algum motivo a vontade de lutar, de viver...dos desacreditados e infermos.


Vamos continuar buscando dias melhores, isso é o mais importante.


FELIZ PÁSCOA À TODOS.

8 de abril de 2009

A Mania de ser Consumista



Hoje eu acordei com aquele velho espírito do consumismo, não generalizando, mas essa palavra está atrelada as mulheres. somos consumistas e sempre achamos que nosso guarda-roupa nunca tem nada novo, ou que já não suportamos mais olhar para as mesmas coisas.

Olhar uma vitrine, apaixonar-se por uma peça de roupa, um acessório, um badulaque qualquer, surpreender-se com um preço em conta e encerrar o caso com uma sacola na mão. É compensador exercer seu poder de compra depois de suar para ganhar seu valoroso dinheirinho no fim de um mês inteirinho de trabalho.

Caramba!To falando isso porque eu sou assim e odeio admitir isso no final das contas, tento policiar-me mas a vontade de ter é maior do que a de não poder...acabamos agindo por impulso, e esquecemos que estar bonita é estar de bem consigo mesma e amar-se em primeiro lugar...

Temos que comprar aquilo que é necessário ter para se viver, nada de exageros....quero ver agora colocar em prática! BOA SORTE...


7 de abril de 2009


"O sonho de qualquer fotógrafo, encontrar duas mulheres bonitas juntas na mesma fotografia é bom. Quando são mulheres de dois dos mais poderosos homens do mundo, é perfeito. Fotografia: Eric Gaillard/Reuters", do Público on-line de 04.04.09.
Mais um exemplo de jornalismo crítico construtivo... E o sonho de qualquer leitor@ é ficar feliz com uma informação tão idílica.

A matemática do divórcio


A felicidade no casamento é uma questão de sorte. Por mais profundo que seja o conhecimento mútuo ou identidade entre as partes interessadas antes do enlace, em nada contribui para a felicidade", diz uma das personagens da inglesa Jane Austen (1775-1817), no romance Orgulho e Preconceito, de 1796. "Quanto menos se conhecerem os defeitos daquele com quem se vai passar o resto da vida, tanto melhor será". Austen não teve a chance de comprová-lo, pois nunca se casou. Naquela época, e até poucas décadas atrás, não havia a alternativa da separação. Amando-se ou odiando-se, os casais eram obrigados a dividir o mesmo teto pelo resto da vida. Por isso, James Murray se considera um homem de sorte. Este simpático escocês de 78 anos está para completar 50 anos de casamento. "Minha mulher e eu temos muita sorte", diz Murray. A sorte à qual Murray se refere não tem nada a ver com as armadilhas do destino ou com um fortuito encontro de almas. Para Murray, sorte é a probabilidade estatística da ocorrência ou não de um evento qualquer – no caso, ser feliz no casamento. Quem conhece mais de estatística do que um matemático? Murray defende que todos os casais poderiam descobrir, antes de casar, qual é a probabilidade matemática do casamento dar certo. "Não tenho a menor dúvida de que a chance de um casal permanecer casado ou se separar pode ser descoberta antes do casamento", disse a ÉPOCA este professor aposentado de matemática da Universidade de Oxford, na Inglaterra, atualmente na Universidade de Washington, em Seattle, nos Estados Unidos.
A confiança de Murray é pautada nos resultados de uma pesquisa iniciada em 1992, e que acompanhou 350 casais americanos ao longo de 20 anos. "Nossas previsões sobre as relações matrimoniais se mostraram surpreendentemente acuradas", diz Murray. "Entre os casais cuja previsão era de ocorrer o divórcio num período de quarto anos, obtivemos 94% de acerto." O trabalho foi liderado por Murray e seu colega John Gottman, professor de Psicologia da Universidade de Washington e autor de Casamentos – Por que alguns dão certo e outros não (editora Objetiva). Antes de cada casamento, quando os noivos se diziam apaixonados e afirmavam que a união seria para sempre, eles foram reunidos em uma sala para responder a uma série de perguntas. Os temas incluíam sexo, dinheiro, o cuidado com os filhos, o lugar certo do assento da privada, a temperatura ideal do ar-condicionado ou do aquecedor, e se as roupas da mulher faziam com que ela parecesse mais gorda. A pontuação era dada para cada resposta de acordo com a civilidade, a calma e a habilidade do casal influenciar um ao outro. Se o homem respondia de forma crítica e grosseira ou se a mulher se revelava mandona e manipuladora, ambos recebiam a nota menos quatro (-4). Se eles conseguiam evitar uma discussão, rebatendo argumentos recíprocos com bom humor, a nota era mais dois (+2). Qualquer forma de falta de respeito recebeu a nota menos três (-3). As entrevistas foram gravadas, a pontuação das conversas foi somada e jogada em duas equações, uma para o homem e outra para a mulher. Feitos os cálculos, as duas equações foram comparadas. Quanto maior fosse a diferença entre os resultados, maior seria a chance de o casal se separar. De acordo com os resultados, os 350 casais foram classificados em cinco categorias. Os casais estáveis tendiam a compartilhar experiências, ser calmos e se apoiar mutuamente. Outra categoria reuniu os casais que procuram evitar confrontos, varrendo os problemas para baixo do tapete. Uma terceira categoria era a dos casais voláteis, cuja essência da relação é apaixonada, cheia de altos e baixos. Havia ainda os casais hostis, entre os quais só uma das partes buscava a solução dos problemas, enquanto a outra, não. Já entre os casais com menos envolvimento emocional, durante uma briga, uma das partes estaria pronta para jogar pratos no chão, enquanto a outra sairia pela porta da frente ou se isolaria na frente da tevê. Uma vez terminada a pesquisa, a cada dois anos e durante um período de 12 anos, os estudiosos procuraram cada casal entrevistado para saber a quantas andava o casamento. Assim, podiam confrontar a realidade dos fatos com as previsões matemáticas feitas na pesquisa. Foi quando Murray constatou que havia acertado em 94% das previsões de divórcio. Os resultados da pesquisa foram publicados no livro The Mathematics of Marriage (A Matemática do Casamento), de 2003. Murray acredita que suas fórmulas poderiam evitar a consumação de casamentos que acabam terminando em baixaria "e pratos lançados contra a parede". Ele gostaria de ver o modelo aplicado aos casais americanos quando estes requerem a licença para poder se casar. Esta licença não existe no Brasil, mas é obrigatória nos Estados Unidos. "Conhecer as chances de sucesso ou fracasso de um casamento economizaria anos de frustração, brigas, despesas com terapia de casal e advogados", diz Murray. Sem falar na dor de cabeça da partilha dos bens e no sofrimento imposto aos filhos. Uma outra constatação da pesquisa é o segredo da felicidade dos homens casados. O estudo mostrou que os homens mais felizes no casamento são aqueles que fazem o que as suas mulheres dizem. Mas não era preciso nenhuma equação para descobrir isso, era?
Infelizmente, o teste não se encontra à disposição online. A pesquisa foi encerrada em 2003, e seus resultados foram publicados no livro de Murray e Gottman: The Mathematics of Marriage: Dynamic Nonlinear Models (421 páginas, The MIT Press).
//insere o tiulo no html.O motivo de inserir depois é a dependencia da condição do titulo da pagina, que está no final

document.getElementById("materiaTitulo").innerHTML = 'A matemática do divórcio';

fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI67261-15228,00-A+MATEMATICA+DO+DIVORCIO.html

SEU OLHAR

O seu olhar lá fora
O seu olhar no céu
O seu olhar demora
O seu olhar no meu
O seu olhar seu olhar melhora
Melhora o meu
Onde a brasa mora
E devora o breu
Como a chuva molha
O que se escondeu
O seu olhar seu olhar melhora
Melhora o meu
O seu olhar agora
O seu olhar nasceu
O seu olhar me olha
O seu olhar é seu
O seu olhar seu olhar melhora
Melhora o meu

6 de abril de 2009

Para uma boa semana! A fórmula do amor eterno - Será que existe?






Recordar é viver...


Para iniciar mais uma semana de trabalho, de dia-a-dia, e ansiosamente esperando pelo feriadão...começo a semana com Cássia Eller.


Uma ótima semana à todos!


Por Enquanto
Cássia Eller
Composição: Renato Russo


Mudaram as estações, nada mudou


Mas eu sei que alguma coisa aconteceu


Está tudo assim tão diferente...Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar


Que tudo era pra sempre, sem saber, que o pra sempre


Sempre acaba...Mas nada vai conseguir mudar o que ficou


Quando penso em alguém só penso em você


E aí, então, estamos bem...Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está


Nem desistir, nem tentar agora tanto faz


Estamos indo de volta pra casa...

3 de abril de 2009

POR QUE HOJE É SEXTA - FEIRA!

Sexta - feira, dia nacional da cachaça...dia de se divertir.
Aos bleblados de plantão, bom final de semana e cuidado! Se dirigir não beba.

Dica para o fim de semana:

- Exaltasamba comanda a festa (04/04 - sábado)

- Novos filmes nos cinemas:

Moviecom Pátio Belém 1
Entram - 'Pagando bem que mal tem?' e 'Watchmen - O Filme'

Moviecom Pátio Belém 3
Entram - 'O Leitor' e 'Milk - A Voz da Igualdade'
Moviecom Pátio Belém 5
Entra - 'Ele não está tão a fim de você'


- Teatro

Para nossos filhos queridos:

O “Uirapuru” de Waldemar Henrique volta a voar no palco do Theatro da Paz

Mensagem do Dia!




Aconchegado em ti mesmo
Se tiver necessidade de sentir alegriatens que entender que é a tua própria sede que o levará à fonte onde a mesma jorra sem limites.
Se tiver necessidade de não sentir a escuridão envolvendo-te, dando a certeza de que éo teu destino estar selado a ela,procura o que em ti arde em luze lá estabelece tua conexão.
Quando escolhes o medo por teu guia,tens que saber que muitos enganos serão cometidos.
Procura, pois, pelo teu coração e este saberá como proceder, pois em sua sabedoria, reconhece o medo como uma grande ilusão.
Se tiver espaços vazios dentro de ti quecausam-te sofrimento e uma sensaçãoestranha de estares perdido,alimenta apenas o que de bom a vida te oferece;Para então, poder sentir que as bênçãos,dia a dia, são tuas e são muitas.Se te sentes sozinho, física e espiritualmente, aconchega-te em ti mesmo...
E vê, não há melhor companhia para estares, pois ai está o tesouro que te foi dado quando iniciastes esta jornada que atende pelo nome de vida.
Portanto, vai contigo, vai com o teu coração, com a tua clareza, com a tua sede de ser feliz.
E lembra-te de não descansar teus olhos nas águas que já se foram.
Alinha tua atenção naquilo que estás a viver agora, neste momento.
Pois é o único espaço onde podes, e deves,usufruir de ti mesmo, de todas as possibilidades que existem para que sejas íntegro e verdadeiramente fiel à presença do amor.

REVISTA Marie Claire entrevista Dilma Rousseff

REVISTA Marie Claire entrevista Dilma Rousseff

MC Uma das bandeiras da Marie Claire é defender a legalização do aborto. Fizemos uma pesquisa com leitoras e 60% delas se posicionaram favoravelmente, mesmo o aborto não sendo uma escolha fácil. O que a senhora pensa sobre isso?
DR Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública. Há uma quantidade enorme de mulheres brasileiras que morre porque tenta abortar em condições precárias. Se a gente tratar o assunto de forma séria e respeitosa, evitará toda sorte de preconceitos. Essa é uma questão grave que causa muitos mal-entendidos.
MC Hoje, o que é preciso para legalizar o aborto no Brasil?
DR Existem várias divisões no país por causa dessa confusão, entre o que é foro íntimo e o que é política pública. O presidente é um homem religioso e, mesmo assim, se recusa a tratar o aborto como uma questão que não seja de saúde pública. Como saúde pública, achamos que tem de ser praticado em condições de legalidade.
MC Em uma entrevista que a senhora deu ao jornalista Luiz Maklouf Carvalho, conta que durante 22 dias sofreu sessões de tortura, entrou com a palmatória, foi para o pau de arara. Como foi isso?
DR Tomei choques em várias partes do corpo, inclusive nos bicos dos seios. Tive até hemorragia. Depois de apanhar, era jogada nua em um banheiro, suja de urina e fezes. Tremia de frio até que a sessão de tortura começasse novamente.
MC Foi por isso que ficou tão irritada quando o senador José Agripino Maia, do DEM, disse que a senhora teria facilidade para mentir ali, durante uma sessão no senado, porque mentiu sob tortura?
DR Naquela ocasião, respondi a ele com veemência, um pouco de dor e muita emoção. É de uma ignorância supina alguém supor que mentir não seja difícil. A mentira é algo extremamente difícil de ser feito em uma cadeia. Diante da tortura, encaramos nós mesmos, nossas fraquezas, medos, pavores. Olhamos para o nosso pior lado, que não passa do lado humano mais frágil, mais desprotegido. Quem passa pela tortura e não tem complacência nem misericórdia com seus companheiros é maluco ou culpado. Porque quem não entende que uma pessoa falou sob tortura é louco. Mas aprendi que só conseguimos enxergar o outro se nos enxergarmos. O que é inadmissível é o terror de Estado, capaz de fazer isso com alguém.
MC Que balanço a senhora faz hoje desse período?
DR Fizemos uma análise errada. Achamos que a ditadura estava em crise, mas, na verdade, o milagre econômico estava apenas começando. A gente não percebeu o quanto eles ainda iam endurecer. Tivemos muitas derrotas. Apanhamos muito, não só fisicamente. Fomos ingênuos em achar que conseguiríamos um Brasil melhor, com mais igualdade e educação de forma fácil. A forma de fazer é árdua, difícil, leva tempo e exige mediações. Mas, no final, a gente ganhou. Tenho um imenso orgulho de fazer parte de um governo que mostrou que é possível crescer e distribuir renda ao mesmo tempo.
MC Muitos líderes, políticos e empresários acabam se envolvendo tanto com o trabalho que deixam a questão afetiva de lado. A senhora está solteira. Como é lidar com a solidão?
DR Mas não sou sozinha, não. Sou muito bem acompanhada. Me sinto muito bem comigo mesma. Pra gente se sentir só, precisa estar muito carente. Não se fica sozinha aos 60. Ficamos sozinhas aos 30.
Texto reduzido
Fonte: http://revistamarieclaire.globo.com
A Mulher tem o direito de uma vida livre de violência!

Ligue 180 - Central de Atendimento à Mulher.

Denuncie Você não esta sozinha!

A violência contra a mulher é considerada uma “violação de direitos humanos”

Quem disse que você precisa seguir padrões?

“O homem é semelhante à vaidade; os seus dias são como a sombra que passa”. Sal 144:4
Cada vez mais, meninas e mulheres se submetem a tratamentos diversos para emagrecer, alisar os cabelos e perder pneuzinhos. Na busca incessante pela “beleza ideal”, vale qualquer sacrifício. Mas será que vale mesmo?
Os Psicólogos acreditam que o ideal de beleza cria um desejo de perfeição introjetado e imperativo. Para as adolescentes - e também muitas mulheres mais velhas – essa obrigação de ser como todas as outras cria ansiedade, inadequação e baixa estima, os mais complexos podem ser a bulimia e a anorexia...
A estabilidade emocional da mulher depende muito de fatores externos e a ditadura da beleza pode afetar todos os ramos de sua vida, tornando-se assim um problema de saúde pública, já que o Brasil é um dos países onde o maior número de mulheres assume ter feito cirurgias plásticas e que pensam em transformar outras partes de seus corpos – o que inclui dietas, malhação, remédios e cosméticos...
O modelo
Num país como o Brasil, caracterizado pela mistura de raças e visuais diferentes, o modelo de beleza eurocêntrico – ou seja, a mulher alta, magra, branca e loura – é praticamente inalcançável. Apenas em 2003, as mulheres do nosso país gastaram mais de R$ 17 bilhões na compra de produtos cosméticos e perfumaria...
As adolescentes crescem acreditando em um padrão imposto desde a infância, a partir de bonecas, televisão e outros meios de comunicação. Esses modelos fazem parte da formação da subjetividade, ou seja, você detecta os modelos e atitudes valorizados socialmente e tenta reproduzi-los...
Na fase em que a personalidade está se formando, ou em que a adolescente está se transformando em adulta, ela pode se sentir inadequada, sem perceber que a imposição desse modelo não está de acordo com sua realidade. Leva um tempo até entender que esse modelo não é para todas, ainda mais no Brasil, que é uma união de raças. As modelos magras, brancas e de cabelos lisos são européias; e até elas estão insatisfeitas. As mulheres mais tranqüilas consigo mesmas são as que conseguem encontrar um aspecto da vida onde seja realizada e é feliz com ele...
Prejuízos
Desde a baixa estima, que pode se tornar um problema psicológico sério, até a tortura para se parecer com o modelo desejado. Muitas adolescentes recorrem à bulimia ou anorexia para se parecer um pouco mais com seus ídolos.
Pesquisas mostram que as jovens percebem suas diferenças e tentam mudar sua aparência física. Enquanto se é adolescente, há uma pequena insegurança até se firmar como pessoa. No momento de mudança se está ainda mais fragilizado...
Os modelos de beleza não evoluem, apenas se mantêm diferentes das mulheres que tentam segui-lo, o que gera impactos na saúde física e psicológica da garota...
*
*
Como fugir
A primeira coisa é olhar ao redor e descobrir que somos diversas e na diversidade é que está a principal característica da nossa beleza, o mais belo em nós é o que temos diferente dos outros.
O mais importante e o que nos define realmente é a forma de ver o mundo, pensar nas coisas, atitudes e o jeito de ser: A aparência está longe de ser o mais importante! Não deixe essa perversa ditadura da moda, tomar conta do seu ser, a ponto de anular-se perante você mesma e perante a sociedade. Deus nos fez perfeitas... acredite nisso!
O QUE É SER VENCEDOR

Quando se fala em vencedor, logo vem a imagem de alguém muito competitivo.

Na verdade, vencedor é a pessoa que consegue realizar os seus objetivos. Mais do que vencer os outros, ele vence as suas próprias fraquezas, inseguranças e inabilidades.
O vencedor sabe que a derrota é uma possibilidade e se prepara adequadamente para que ela não aconteça. Apesar disso, concentra sua atenção em atingir seus objetivos, e não em evitar as derrotas.

O perdedor está muito mais preocupado em explicar por que ele não consegue fazer do que em completar seu trabalho e nunca dá mais do que lhe pedem. Prefere fazer menos, porque ganha pouco, do que fazer muito para merecer mais.

Se você prestar atenção, notará que aproximadamente 20% das coisas que faz não dão o resultado esperado. Você telefona e a pessoa não está. Procura um livro e não encontra. O vencedor sabe que, se as coisas não derem certo, isso faz parte do jogo. Quando não consegue realizar seus objetivos, em vez de ficar se torturando e se culpando, procura refletir sobre suas condutas para aprender a crescer.

O vencedor não gasta seu tempo com crises existenciais inúteis. Se pretende ser um pintor, sabe que precisa estudar, dedicar-se, terminar os trabalhos para sua primeira exposição individual. Não fica antecipando as críticas nem se deixa paralisar pela hipótese de não gostarem de seus quadros.

Vencedor tem o coração aberto e apaixonado. Aliás, se faz muito tempo que você não se apaixona, seja por alguém ou pelo trabalho, encare essa falta de envolvimento como uma doença grave. Pode ser que a paixão produza alguns ferimentos e escoriações, mas ainda é uma das maneiras mais sublimes de se sentir vivo.

O vencedor tem um prazer constante em aprimorar-se. Para ele, aprender algo novo sempre é motivo de fascínio. Quer descobrir o que há do outro lado da montanha.

Cada vez mais as pessoas se dão conta de que a palavra vencedor não é um privilégio atribuído a um grupo restrito de "iluminados". Hoje, muitos brasileiros, famosos ou anônimos, já estão acordando para o fato de que visão, determinação, humildade, vontade de aprender e capacidade de se apaixonar são as melhores estratégias para driblar a concorrência, seja ela profissional ou afetiva, e assim conquistar vitórias duradouras.

1 de abril de 2009

VOCÊ PODE

Espero que você possa acreditar nas coisas como elas são,
Sem pensar que tudo conspira contra você,
Porque parte de nós é entendimento...
Mas, a outra parte é aprendizado...
Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos,
E que, no final, possa alcançar todos os seus objetivos,
Porque parte de nós é cansaço...
Mas, a outra parte é vontade...
Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento,
Que essa escola possa ser longa e feliz,Porque parte de nós é o que sabemos...
Mas, a outra parte é o que vivemos...
Que você possa aprender a perder sem se sentir derrotado,
Que isso possa fazer você cada vez mais guerreiro,
Porque parte de nós é o que conseguimos...
Mas, a outra parte é o sonho...
Que durante a sua vida, você possa construir sentimentos verdadeiros,
Que possa aceitar que só quem soube da sombra pode saber da luz,
Porque parte de nós é angústia...
Mas, a outra parte é conforto...
Que você nunca deixe de acreditar
Que pode fazer mais e melhor,
Porque parte de nós é a técnica...
Mas a outra parte... é amor!