13 de maio de 2009

É ASSIM QUE EU GOSTO DE SER



Ah, como é bom gostar de quem gosta da gente...
E de quem gosta de gente...
É bom saber gostar... Saber que alguém gosta da gente também... Faz bem a alma!
Se gosto, gosto... Se não, não gosto e pronto. Sem meias palavras... Sem mais ou menos.
É tudo ou nada.
Gosto de tudo ou nada!
E saber das coisas? Gosto também.
Quero saber de tudo.
Do samba, do rock, do fank, do jaz... Canção. Gosto de todas.
Sou do bolero... Gosto mais...
Dançar com o bem amado... mão suada, rosto colado, corpos ardentes, tesão de repente!
Livro, poesia, som, imagem... Sonho, fantasia...
Gosto tanto!
Vida... amor... tesão... razão também. Por que não?
Esquecer do real? Não... Vivo com ele, esqueço não!
Gosto da vida que levo... É a mesma que levo para aqueles que eu gosto.
Comigo guardo também o jeito de cada um daqueles que amo. Guardo no coração!
O meu coração é feito assim... Carrego tudo...
As muitas vidas que fazem parte da minha... Quero que façam parte de mim.
Gosto do bem, das coisas que dão água na boca... Daquelas que fazem estremecer, das que dão um frio na barriga e, às vezes, até metem medo, mas se empurrar a gente para frente gosto também.
Voltar eu não gosto! É perda de tempo. Não embala sonhos, atrasa a realidade. Não, não tem graça. A gente já sabe como foi. Não saber como será é que é o bonde da história, e, deixar passar esse bonde, nem pensar.
O que eu gosto mesmo é de dar a volta por cima. Nem sempre fácil, nem sempre do jeito que eu quero ou posso, mas sempre melhor do que ficar olhando para trás.
O presente não pode ser o passado nem o futuro, somente o elo de ligação entre o que foi e o que será.
É assim que eu sou.
É assim que eu gosto de ser.

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