29 de janeiro de 2010

Pedras no caminho? Guardo todas... Um dia vou construir um castelo!


Alguns dias sem passar por aqui, mas devo confessar o quanto tive uma semana de trabalho árduo, sem tempo pra nada mesmo. Mas no fim, tudo deu certo.


Hoje é sexta - feira, dia de descanso. Descanso do trabalho e da alma.


Relatos de vida. Passagens que o tempo não apaga.Atropelei , passei por cima, muitas vezes não decidi parar. Adquiri consequências para sempre, muitas delas as mais importantes da minha vida, através de erros? Talvez sim, mas hoje não conseguiria viver sem essas consequências.

Contemplei um mundo de descobertas, subi em palcos e dei o meu show, e em todos eles fui corajosa, tive medo mas enfrentei. Escrevi textos, li excelentes livros, fui à lugares que jamais esquecerei, conheci pessoas e montei o perfil de cada uma delas dentro de mim.

Ignorei pensamentos, passei por cima de sentimentos, sofri e fiz sofrer, aprendi assim a respeitar. Adquiri posicionamento próprio, a ter opnião, mas ainda não aprendi a respeitar a opnião das pessoas, será que isso a vida ensina? Enfim...


Cheguei até aqui, e fazendo um balanço de tudo o que a ela já me proporcionou, percebi que já tenho filhos, já posso escrever um livro, e já tenho um grande amor!


Não tenho tudo que preciso, mas tenho um pouco de cada...e do resto agente corre atrás!!


Bom final de semana!


22 de janeiro de 2010

PEQUENOS GESTOS.

Hoje resolvi falar do Haiti, deste triste acontecimento, sofrimento. Acordei vendo o velório dos 5 militares brasileiros.
Dentre tantas notícias do dia-a-dia, não podemos esquecer do quanto o mundo é solidário, e que isso sirva para darmos as mãos sempre.
Fica abaixo a minha mensagem.


"A mais longa caminhada só é possível passo a passo...
O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra...
Os milênios se sucedem, segundo a segundo...
As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes...
A imponência do pinheiro e a beleza ipê começaram ambas na simplicidade das sementes...
Não fosse a gota e não haveria chuvas...
O mais singelo ninho se fez de pequenos gravetos...
E a mais bela construção não se teria efetuado senão a partir do primeiro tijolo...
As imensas dunas se compõem de minúsculos grãos de areia...
Como já refere o adágio popular, nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias...

Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor com que tanto sonhamos só será construído a partir de Pequenos Gestos de compreensão, solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência, indulgência e perdão, dia a dia...

Ninguém pode mudar o mundo...
Mas podemos mudar uma pequena parcela dele...
Esta parcela nos chamamos de "Eu"."

Autor desconhecido

20 de janeiro de 2010

DO FUNDO DO BAÚ....EU CONTO ESSA HISTÓRIA.

Silbene, Renata, Amandão e Luciana.
(Copa de 2006)
Foto registrando Jogo do Brasil não lembro com quem (hehehe) e ainda, noivado do Fabão e Meibia (que dia inesquecível), e mais, eu sendo batizada como Arpleutica!

Ano de Copa do Mundo... Vamos aquecer os tambores e lembrar da Copa passada...



Espero que a desse ano proporcione muito mais alegrias...

Eu escolhi me dedicar....todos os dias.

Um dia alguém me falou da importância de dedicar-se àquilo que faz, sem discriminar, ou até mesmo quando não se quer fazer.
Falar de dedicação é fácil, difícil é colocar em prática, principalmente aquelas pessoas que possuem dificuldade para relacionar-se mesmo sabendo que precisa da outra para concluir seu trabalho.
Dedicar-se intensamente ao que se faz, é satisfazer-se, realizar-se. Muitas vezes acabamos facilitando o outro lado que depende dessa dedicação.
Resolvi falar de dedicação hoje, porque também aprendi isso com o tempo, em uma certa idade a gente se torna mais paciente com o que acontece ao redor, então acabamos por nos dedicarmos mais ao que fazemos.
Talvez encontremos pedras pelo caminho, dificultando esse trabalho, mas somos rodeados de escolha, e as escolhas são sempre a nossa marca. Eu por exemplo escolho ir até o fim, e mesmo que com dificuldade, não deixo com que as pedras atrapalhem o processo, e assim fica mais fácil de se entregar de cabeça ao problema, colhendo bons resultados.
Não se vai a lugar algum sem determinação, que se casa com nossos atos, com nossa disciplina, e tudo que pensamos em querer na vida só se torna possível com a nossa dedicação, seja ela no trabalho, no nosso dia-a-dia, como mãe, como esposa, como avó, e assim por diante.
O que levamos disso tudo que vivemos senão nossos esforços contínuos e tudo o que aprendemos a ser durante nossa jornada? Quem traça bons caminhos, colhe bons resultados, quem faz o contrário, sabe que está fazendo sua escolha.

E assim por diante...

18 de janeiro de 2010


Seis meses com você.

O que teus olhos me trazem,
Quando te olho...
Foi o que eu aprendi a sentir
Desde a primeira vez que te olhei.
E a cada dia, nasce de novo
A vontade de não perder o teu olhar...

Esse olhar que me mostra o mundo...
Que mexe bem no fundo
Que estremece, enriquece
E muitas vezes enlouquece...

Dele eu preciso,
Porque foi através dele que aprendi
A te amar...

E sem esse olhar
Eu me redimo a pensar
Que meus dias não serão mais felizes
Se um dia eu tiver que perder esse olhar.

(Renata Lima)

Amo você.

12 de janeiro de 2010

Feliz Aniversário Belém...Cidade das Mangueiras!!!

... No meu tempo de menina, com a borracha alta, as elegantes de Belém
mandavam buscar na Europa vestidos especiais para as noites da festa de
Nazaré. E desfilavam no Largo, como em passarelas. S. Jerônimo, Dr.
Moraes, só em Belém Deodoro é Generalíssimo (o exagero amazônico); ruas
de minha intimidade, as casas coloniais altas, com azulejos tão belos,
pesadas, cheias de janelas, sacadas de ferro trabalhadas, todas falando da
Belém colonial. E as mangueiras encarregando-se de dar sombra, faceiras
sempre, tão faceiras que adoravam a chegada de outubro, quando a
Prefeitura manda pintar de branco seus troncos. Sempre desejaram ser
bailarinas as nossas mangueiras(...)Tudo nesta cidade onde nasci é parte
poderosa, eloqüente na minha vida. Paisagens, personagens, ocorrências (...)
Que importam os limites do Estado do Pará se para mim, ao norte, sul, leste,
oeste, ele é todo limitado pelo meu grande amor?
Eneida de Moraes
(Banho de Cheiro)

8 de janeiro de 2010

Eu estou certo.

Por que queremos sempre ser os donos da verdade?
Por que nossas ideias precisam sempre prevalecer?
Será que precisamos vencer todas as discussões que travamos?
Dale Carnegie, escritor e orador americano, autor do best seller: Como fazer amigos e influenciar pessoas, narra uma experiência particular muito rica.
Conta ele:
Certa noite, estava num banquete dado em honra a um homem muito importante.
Durante esse banquete, um outro homem que estava sentado ao meu lado contou um caso que girava em torno da seguinte afirmativa: “Há uma Divindade que protege nossos objetivos, traçando-os como os desejamos.”
Ele mencionou que tal frase era da Bíblia.
Enganara-se. Eu sabia disso. Sabia, e com toda a certeza. Não podia haver a menor dúvida a respeito.
E assim, para conseguir um ar de importância e demonstrar minha superioridade, tornei-me um importuno e intrometido encarregando-me de corrigi-lo.
Acionou suas baterias. “Quê? De Shakespeare? Impossível! Absurdo! Essa frase era da Bíblia.” E ele conhecia.
O homem que narrava o caso estava sentado á minha direita, e o senhor Frank Gammond, meu velho amigo, à minha esquerda.
O Sr. Gammond havia dedicado anos ao estudo de Shakespeare. Assim, o narrador e eu concordamos em submeter a questão ao Sr. Gammond.
Este escutou, cutucou-me por baixo da mesa e disse: “Dale, você está errado. O cavalheiro tem razão, a frase é da Bíblia.”
De volta para casa, disse ao Sr. Gammond: “Frank, eu sei que a frase é de Shakespeare.”
“Sim, naturalmente”, respondeu. “Hamlet, ato V, cena 2. Mas nós éramos convidados numa ocasião festiva, meu caro Dale.
Por que provar a um homem que ele estava errado? Isso iria fazer com que ele gostasse de você? Por que não evitar que ele ficasse envergonhado?
Não pediu sua opinião. Não a queria. Por que discutir com ele? Evite sempre um ângulo agudo.”
O homem que me disse isso ensinou-me uma lição inesquecível. Eu não só tinha embaraçado aquele contador de estórias, como também o meu amigo.
Teria sido muito melhor se eu não tivesse sido argumentativo.
* * *
A necessidade de sermos aceitos num grupo, de mostrar o que sabemos, muitas vezes nos coloca em situações desagradáveis.
Somos descorteses e inconvenientes, querendo provar um ponto de vista com veemência, apenas para que todos percebam como eu estava certo.
Será que o mais importante nessas conversas é estar certo ou ser polido, fraterno com a outra pessoa?
Por que nossas ideias precisam sempre prevalecer?
Eis o orgulho disfarçado de sapiência, de eloquência, esquecendo que o amor nos faz querer ajudar o outro, em toda oportunidade, e nunca desmerecê-lo.
Pensemos sobre isso, e nas conversações lembremos de dar espaço ao outro, de procurar exaltar as qualidades do próximo, sendo polidos e amáveis em toda oportunidade.
A caridade tem mais nuances do que se pode imaginar...

Redação do Momento Espírita com base no cap. I, pt. III, do livro
Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie,
ed. Companhia Editora Nacional.
Em 01.12.2009

4 de janeiro de 2010

Dica de leitura...Pedi e ganhei de amigo secreto no Natal. Tudo de bom.


começando 2010 com Leite Derramado (Chico Buarque).

"Uma saga familiar caracterizada pela decadência social e econômica, tendo como pano de fundo a história do Brasil dos últimos dois séculos."

Vale a pena.

O Último dia do ano (Carlos D. de Andrade)

O último dia do ano
não é o último dia do tempo.
Outros dias virão
e novas coxas e ventres te comunicarão o calor da vida.
Beijarás bocas, rasgarás papéis,
farás viagens e tantas celebrações
de aniversário, formatura, promoção, glória, doce morte com sinfonia e coral,
que o tempo ficará repleto e não ouvirás o clamor,
os irreparáveis uivos
do lobo, na solidão.
O último dia do tempo
não é o último dia de tudo.
Fica sempre uma franja de vida
onde se sentam dois homens.
Um homem e o seu contrário,
uma mulher e seu pé,
um corpo e sua memória,
um olho e seu brilho,
uma voz e seu eco, e quem sabe até se Deus…
Recebe com simplicidade este presente do acaso.
Mereceste viver mais um ano.
Desejarias viver sempre e esgotar a borra dos séculos.
Teu pai morreu, teu avô também.
Em ti mesmo muita coisa já expirou, outras espreitam a morte,
mas estás vivo.
Ainda uma vez estás vivo,
e de copo na mão esperas amanhecer.
O recurso de se embriagar.
O recurso da dança e do grito,
o recurso da bola colorida, o recurso de Kant e da poesia,
todos eles… e nenhum resolve.
Surge a manhã de um novo ano.
As coisas estão limpas, ordenadas.
O corpo gasto renova-se em espuma.
Todos os sentidos alerta funcionam.
A boca está comendo vida.
A boca está entupida de vida.
A vida escorre da boca, lambuza as mãos, a calçada.
A vida é gorda, oleosa, mortal, sub-reptícia.”